O mundo está a apenas 89 segundos da catástrofe do fim do mundo, de acordo com o novo posicionamento do simbólico Relógio do Juízo Final.
Em um anúncio feito no dia 28 de janeiro de 2025, o Boletim dos Cientistas Atômicos revelou que adiantou o relógio em um segundo — marcando o momento mais crítico desde a sua criação em 1947.
A decisão dos cientistas atômicos reflete o aumento das tensões globais e dos riscos que ameaçam a sobrevivência da humanidade.
Alerta: a previsão do fim do mundo é de 89 segundos
O Relógio do Juízo Final é um instrumento simbólico que cronometra o tempo restante para o fim do mundo e que foi criado para alertar o público sobre o nível de ameaça enfrentado pela civilização em determinado momento da história.
Inicialmente, ele refletia apenas o risco de uma guerra nuclear durante a Guerra Fria, mas, ao longo das décadas, o escopo se ampliou para incluir perigos como mudanças climáticas, pandemias, avanços tecnológicos descontrolados e a disseminação de desinformação.
Cada movimento dos ponteiros, que deixa o cronometro mais perto ou mais longe do fim do mundo, é decidido por um conselho formado por especialistas em segurança global, ciências ambientais, políticas internacionais e tecnologia.
O adiantamento de um segundo pode parecer insignificante, mas no contexto do relógio, representa uma escalada alarmante. Estar a 89 segundos da meia-noite significa que a humanidade está mais próxima da destruição total do que jamais esteve desde que o símbolo foi criado.
A meia-noite simboliza o ponto de ruptura irreversível — a aniquilação global, o fim do mundo. Assim, qualquer ajuste para mais próximo indica um agravamento dos riscos e a intensificação da urgência para ações globais.
Por que cientistas acreditam que o fim do mundo está mais próximo?
Entre os fatores que motivaram essa mudança, a guerra na Ucrânia permanece como um dos principais elementos de instabilidade, especialmente pelo risco constante de um confronto nuclear.
O conflito prolongado, aliado à escalada de tensões no Oriente Médio, cria um ambiente volátil que pode, a qualquer momento, ultrapassar os limites do controle diplomático e afetar o mundo todo, em uma escala que pode provocar o fim do mundo.
Além disso, a crise climática avança sem sinais claros de contenção: a maioria dos governos falha em implementar políticas robustas para reverter o aquecimento global e o negacionismo ambiental cresce entre líderes eleitos, como Donald Trump.
Outro ponto que pesa é o uso crescente de inteligência artificial em sistemas militares, aumentando as possibilidades de erros catastróficos.
Os cientistas também chamaram atenção para a ameaça biológica de novas doenças e para o impacto destrutivo da desinformação, que fragiliza a capacidade das sociedades de responder a essas crises de forma coordenada.
O novo ajuste do relógio é, segundo os especialistas, um chamado urgente para que líderes mundiais ajam antes que o tempo — e as chances — se esgotem, já que o fim do mundo, até então simbólico, pode sim se tornar realidade.