Segundo dados recentes da Serasa, mais de um terço da população brasileira enfrenta restrições no nome, com o cartão de crédito sendo a principal causa dessa inadimplência. Apesar da crença comum de que é impossível obter crédito estando negativado, essa afirmação não é correta.
Atualmente, existem diversas alternativas de cartões de crédito voltados para pessoas com nome sujo, como opções que não realizam consulta ao SPC ou Serasa, além de cartões pré-pagos e consignados.
Cartões para quem tem nome sujo
Aqui estão algumas opções de cartões para quem tem o nome negativado:
- PagBank Pré-Pago: Sem anuidade, com emissão de R$ 12,90 e taxa de R$ 19,90 após 12 meses de inatividade.
- Superdigital: Cartão pré-pago sem consulta ao SPC/Serasa, com conta digital gratuita e sem anuidade.
- Will Bank: Cartão de crédito sem anuidade e sem comprovação de renda, aceito internacionalmente.
- Neon: Sem anuidade, sem exigência de renda mínima, com limite ampliável pelo saldo da conta.
- Nubank: “Nu Limite Garantido” com possibilidade de aprovação mesmo com nome sujo, sem anuidade.
- Santander Free: Cartão sem anuidade e fácil aprovação, disponível nas bandeiras Visa e Mastercard.
- PicPay Gold: Sem comprovação de renda, sem anuidade e pagamento por aproximação.
- RecargaPay Mastercard Internacional: Cartão sem análise de crédito, 1,5% de cashback e serviços adicionais como pagamento de contas.
- Passaí Itaú Visa Gold: Cartão convencional com anuidade e seguro proteção de preço.
- Olé Consignado: Cartão consignado sem taxas, com juros menores, disponível para servidores públicos e aposentados.
- Inter Consignado: Cartão sem anuidade, com taxas mais baixas, aceito internacionalmente.
- PAN Consignado: Cartão sem anuidade, com limite de até três vezes o salário e taxas menores.
- BMG: Cartão para servidores e aposentados, sem consulta ao SPC/Serasa, com cashback e benefícios Mastercard.
Negativados no Brasil
Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em colaboração com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), revelou que, em novembro de 2024, 41,51% dos adultos brasileiros estavam com o nome negativado, o que equivale a cerca de 68,62 milhões de pessoas. Esse total representa um crescimento de 1,48% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A CNDL aponta que o aumento nos preços dos alimentos tem impactado significativamente o poder de compra das famílias, agravando o endividamento. Contudo, a entidade acredita que, com o recebimento do 13º salário e a renda extra de final de ano, os consumidores deverão focar no pagamento de suas dívidas.