Você tem medo de tubarão? E se eu te disser que cocos costuma matar mais pessoas do que os grandes predadores marinhos? Essa história gerou uma grande alarde ao longo dos anos devido uma história no Wikipedia, fazendo muitas pessoas questionarem a informação.
Embora seja inegável que a queda de um coco na cabeça de alguém pode causa ferimentos muito sérios, a ideia de que eles costumam matar centenas de pessoas anualmente parece mais um mito do que um dado científico.
Mas tudo começou no ano de 1984, quando o médico Peter Barss publicou o estudo Lesões causadas por quedas de cocos no Journal of Trauma. Nesse estudo, o médio relatou que, na Papua-Nova Guiné, cerca de 2,5% das lesões observadas eram causadas pela queda de cocos, incluindo duas fatalidades.
Apesar do número de acidades e mortes serem pequenos e limitados a uma região específica, o estudo de Peter Barss foi citado e utilizado de forma exagerada ao longo dos anos, causando um certo medo na população.
Mas foi em 2002 que o mito ganhou ainda mais força, quando especialista compararam a queda de coco aos ataque de tubarões. Na época, foi afirmado que os cocos eram responsáveis por matar cerca de 150 pessoas por ano.
Mas a verdade é que esse número foi baseado em uma interpretação errônea e não em dados reais. Com o tempo, as alegações foram amplamente propagadas por meios de comunicação, como jornais e sites, e transformando a queda de coco em uma grande lenda urbana.
Lenda do coco continua em alta?
Embora essa história de cocos assassinos seja um grande exagero, ela continua sendo propagada na internet. Uma página na Wikipédia, por exemplo, contou com diversas edições ao longo dos anos, o que mostra a persistência dessa lenda urbana.
É importante lembrar que a queda de coco pode sim causar ferimentos perigosos, principalmente dependendo da região em que cair e da pessoa que receber a cocada. Por isso, especialistas recomentam não passar debaixo de um coqueiro se estiver chovendo ou ventando. Além disso, alertam para a importância de separa fato da ficção.