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Vale-coxinha

Leandro Mazzini nova
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A Vale faz ofensiva em Brumadinho (MG) para criar um parque ecológico imenso com fazendas atingidas ou não pelo rompimento da barragem. Oferece míseros R$ 60 mil a R$ 66 mil pelo hectare de terra. A Coluna teve conhecimento de três casos de fazendeiros sondados – uns não querem vender, outro diz que não compra nem coxinha em feira com o dinheiro. Em Minas Gerais e Goiás, para exemplo de comparação, o hectare não sai por menos de R$ 200 mil.

Lá vem camburão

O Ministério Público Federal aguarda o desfecho de ações civis que move há quatro anos contra empresários ligados ao desmatamento de 493 hectares de mata na Amazônia no município de Cláudia (MT). Um dos acusados é conhecido por atuar no ramo madeireiro no Paraná. Além da pena de prisão, a multa é de R$ 25 milhões.

Faroeste no MT

Um crime chocante em Cuiabá (MT): o assassinato do ex-presidente da seccional da OAB Renato Nery há três semanas. A Polícia Civil se vira para achar o contratante e o pistoleiro. Um mês antes de morrer, Nery denunciou à OAB (a Coluna teve acesso ao documento) lista de inimigos dele, numa causa milionária de disputa de terras. Entre os nomes, um ex-chefe da Casa Civil do GDF, seis advogados e até um desembargador.

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O correspondente

O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota oficial em que não reconhece a vitória de Nicolás Maduro, na Venezuela, mas o ajuda a ganhar tempo para construir a narrativa de defesa do inexplicável: como reverteu quase metade dos votos contra a oposição após um apagão na contagem oficial. De acordo com diplomatas brasileiros, a nota veio de Caracas, onde está Celso Amorim.

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Tô na praça

Ricardo Berzoini, ex-deputado, ex-ministro do Trabalho, da Previdência e Articulação Política dos Governos do PT nos últimos 20 anos, aposentou-se da vida pública e estreou no mercado privado. Berzoini mora no Lago Sul, área nobre de Brasília, e abriu uma consultoria de Relações Institucionais. É bem visitado e está feliz da vida.

O caso Castro

O indiciamento pela PF do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi visto com muita surpresa pela defesa. Entre seus advogados, repete-se a palavra “absurdo”, sobre o amparo da decisão em cima de delação sem provas. “Pediram o indiciamento depois de cinco anos sem ele nunca ter sido chamado para ser ouvido”. Entre criminalistas na praça, a aposta é que a denúncia caia, como muitos casos da Lava Jato.

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