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Toller x Haddad

Leandro Mazzini nova
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Até ontem a cantora Paula Toller, do Kid Abelha, vinha ganhando em todas as instâncias um processo contra Fernando Haddad e o PT por uso sem autorização de vídeo na campanha eleitoral dele em 2018 – conforme revelou a Coluna ano passado. Mas parece que surtiu efeito a visita de cortesia do agora ministro Haddad ao STJ semana passada. Ele se reuniu a portas fechadas, no gabinete da presidência, com a ministra Presidente e o Ministro Relator do caso, Marco Aurélio Bellize, a quem o processo foi distribuído horas antes. Ontem foi publicada a decisão do relator acolhendo o recurso de agravo de instrumento de Haddad e PT, determinando que o STJ analise, agora, o mérito da questão. São pouquíssimos os recursos desse tipo com igual sorte na tramitação relâmpago.

Muy Amigos

Preso pela segunda vez, o dublê de atirador Maciel Carvalho (amigo e sócio do filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro) tem ficha corrida extensa: falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e disparo de arma de fogo. Ele e Jair Renan (também alvo da operação) idealizaram a empresa Bolsonaro Jr. Eventos, alvo de investigação da Polícia Federal.

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Esfera

Criado para debater a gestão pública e soluções de mercado para o Brasil, o Esfera Brasil chega à sua segunda edição neste fim de semana com participação de pelo menos quatro ministros do Governo e três do Judiciário: o senador Eduardo Braga, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, são alguns dos destaques.

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Fictícias

Enquanto deputados correm para aprovar a PEC que anistia partidos que não aplicaram o mínimo em campanhas femininas, a Justiça Eleitoral pune legendas por fraude à cota de gênero. PL, MDB e Republicanos, segundo decisão do TSE, lançaram candidaturas fictícias nas eleições de 2020. Em um dos casos escabrosos, na Paraíba, a “candidata” nem era filiada ao partido (Republicanos).

Celebridades

Ofuscada no Congresso, a CPI que apura pirâmides financeiras ganha holofotes com a inclusão de celebridades nas investigações. A comissão deve requerer nos próximos dias a condução coercitiva do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho para depor. Também aprovou a quebra de sigilo bancário dos atores Cauã Raymond e Tatá Werneck, investigados por atuação em propagandas da empresa Atlas Quantum.

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Excluída

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) criticaram deputados por não terem aprovado as emendas que excluíam as despesas com ciência e tecnologia da base de cálculo do novo marco fiscal. Em nota, as entidades lamentam “a falta de compreensão da importância da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento econômico e sustentável do Brasil”.

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