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Refugiados no Brasil

Leandro Mazzini nova
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A onda imigratória de uma geração de jovens venezuelanos para o Brasil é apenas uma amostra de como o País tem recebido cada vez mais gente atrás de nova vida. Nos últimos cinco anos, o Brasil registrou mais de 200 mil solicitações de reconhecimento de condição de refugiado e deferiu pouco mais da metade dos pedidos – cerca de 117 mil – segundo dados do Ministério da Justiça levantados pela Coluna. E esses são os dados oficiais. Na praça, gente que acompanha o fluxo cita números até quatro vezes maior. No ranking das nacionalidades com mais solicitações estão: Venezuela (117.825); Cuba (28.891); Angola (11.938); Haiti (8.038) e Índia (3.701). Quanto aos deferidos, a Venezuela é líder absoluta (112.113), seguida por Afeganistão (1.113), Cuba (992), Síria (970) e Burkina Faso (438). Burkina, no continente africano, apresenta um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano do mundo (0,438). A maioria dos imigrantes vem de países latinos e africanos onde a crise sócio-econômica e os conflitos são a principal causa de imigração.

PP no interior

O Progressistas está realizando desde o fim de semana suas convenções municipais para indicar candidatos a prefeitos e vereadores. O PP terá candidatos em muitas cidades-pólo do interior, e em algumas capitais – em outras, vai se aliar a partidos como MDB, PL e União, para citar os principais. A ala mais jovem também está emergindo. Em Curitiba, a deputada estadual Maria Vitória deve disputar a prefeitura.

Ucrânia x Brasil

O quiprocó em que se meteu o presidente Lula da Silva, ao não tomar lado para valer na guerra da Rússia com a Ucrânia, causa um efeito constrangedor no meio diplomático. O Governo de Zelenski não tem convidado o Brasil para eventos oficiais promovidos pelo país. Pior, a Ucrânia não comemorou, há dias, os 130 anos de imigração de seus cidadãos ao Brasil, que deveriam ser celebrados neste ano.

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Tem pix?

A turma da antiga sente falta do ex-senador Romero Jucá nesta pré-campanha. Entusiasta da articulação do partido em eleições passadas, rodava o Brasil com os dados bancários da conta dos diretórios no bolso – o de Roraima, seu reduto, e o de amigos de outros Estados. Hoje, afastado da política (mas nem tanto), é conselheiro da Febraban. Jucá era dos poucos que tinha sobra de campanha para pagar despesas dos derrotados.

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Pacotão hermano

O Palácio espera o resultado das eleições na Venezuela para encampar o projeto de retorno do país ao Mercosul (e até entrada nos BRICS) – com ou sem Nicolás Maduro. Fato, para o Governo, é que não se pode desdenhar do maior produtor de petróleo da América do Sul no eixo comercial, a despeito da ditadura que persegue e prende jornalistas e opositores. Falta combinar com os países do bloco, que criticam o regime.

Rei do gado

O presidente Lula da Silva sancionou ontem a Lei 14.930/2024 que confere o título de Capital Nacional da Vaquejada ao município de Lagarto, no Sergipe. Reconhecida como esporte em 2021 pela Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, a ainda polêmica vaquejada é uma atividade cultural popular na região Nordeste do País – sendo um dos mais tradicionais eventos de Lagarto.

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