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Como assim? 

Leandro Mazzini nova
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A Coluna revelou em primeira mão, em novembro do ano passado, que o Exército comprou dez adegas pelo preço unitário de R$ 6.219,00. A aquisição foi alvo de questionamento ao ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, pelos deputados Gilson Marques (Novo-SC) e Adriana Ventura (Novo-SP). Em dezembro, a reportagem reforçou a cobrança de uma posição do Exército. A resposta, no dia 14: “O Centro de Comunicação Social do Exército informa que no corrente exercício financeiro, até a presente data, o Exército Brasileiro não adquiriu nenhuma adega”. Na mesma data, o Ministério da Defesa enviou ofício à Câmara dos Deputados (33862/MD) no qual “justifica” a compra das adegas, para “criar um ambiente mais agradável e confortável” nos hotéis de trânsito vinculados ao Exército. 

Suprema disputa

A queda de braço entre o STF e a bancada ruralista pode seguir contaminando as relações entre o Governo Lula e o Congresso. O último capítulo da relação belicosa foi a decisão do ministro Edson Fachin, que suspendeu ações que questionavam processo de demarcação de terra indígena no Paraná, reduto político do presidente da FPA, Pedro Lupion (PP). O troco pode vir em fevereiro, quando o Parlamento retoma suas atividades.

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Bolsa verde

O governador do Acre, Gladson Cameli, autorizou os primeiros pagamentos a pequenos produtores rurais que estão aderindo a um programa de proteção ambiental, financiado em parte com recursos de organismos internacionais preocupados com o desmatamento na Amazônia. Pelo projeto, produtores recebem R$ 400 a cada hectare que, mesmo fora da cota de preservação obrigatória, é mantido intacto. 

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TCU x Receita

A Receita Federal e o Tribunal de Contas da União (TCU) entraram em rota de colisão após a decisão que anulou a isenção fiscal sobre salários de pastores. O Fisco alegou que a medida foi baseada em decisão do TCU, ao que o Tribunal redarguiu: “O assunto é objeto de análise no processo TC 018.933/2022-0, de relatoria do ministro Aroldo Cedraz, ainda sem decisão”. 

Cappelli na EBC?

Ex-secretário executivo do Ministério da Justiça, o jornalista Ricardo Cappelli está cotado para assumir o comando da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele foi secretário de comunicação quando Flávio Dino governou o Maranhão. Atualmente, a EBC é comandada pelo historiador Jean Lima. A conferir.  

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“Furacão” em Porto Alegre

A capital gaúcha viveu cenas de filme após tempestade com ventos de mais de 120 km/h. Porto Alegre foi arrasada pelo temporal, que provocou sérios danos à imagem do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e do governador, Eduardo Leite, muito criticados pela falta de pulso com a CEEE Equatorial, empresa privada responsável pelo fornecimento de energia elétrica. O eleitor costuma se lembrar desses episódios em ano de eleição.

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