Futuro partido do presidenciável Sérgio Moro, o Podemos enfrenta queda de filiados nos últimos meses. A entrada do ex-juiz da Lava Jato está confirmada para o próximo dia 10, em evento em Brasília. Em dezembro de 2020, conforme consulta da Coluna nos dados disponibilizados pelo TSE, o partido contava com 415 mil filiados. O número caiu para 412 mil, em abril deste ano, e chegou a 407 mil em setembro. O partido pretende usar Moro de garoto-propaganda para atrair novos filiados com a mensagem: “Preencha a pré-filiação e faça parte do processo de mudança do Brasil. Juntos Podemos mudar o jeito de fazer política no país!”
Chapa opcional
Os convescotes entre gabinetes em Brasília apontam para uma possível chapa com Moro (PODE) e Rodrigo Pacheco (PSD). Um deles seria vice.
Reforço?
O União Brasil (fusão do DEM com PSL), que criou o maior partido do país, ainda procura um pré-candidato pra chamar de seu. Pode, aliás, se unir a Moro ou Pacheco.
Boataria
Começou cedo o boato de que Lula da Silva está cansado e pode desistir da candidatura ao Planalto. Lula só quer articular em silêncio e anunciará a chapa no dia certo.
Haddad, a reserva
E o Haddad é o plano B do PT? É a reserva intelectual do partido. Haddad é para Lula hoje o que Darcy Ribeiro foi para Leonel Brizola. Não tem perfil de palanque.
MDB sem Tebet
Embora tenha tido boa atuação e visibilidade na CPI da Pandemia do Senado, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) enfrenta, internamente, resistências no sempre plural MDB para ser lançada à disputa ao Planalto. O certo é que não há unanimidade em torno do nome da senadora.
MDB de sempre
Caciques emedebistas, principalmente do Nordeste, não descartam ter a senadora como cabeça de chapa, mas traçam outros cenários para 2022, como apoiar uma terceira via como Sérgio Moro ou Rodrigo Pacheco. Ou até ressuscitar aliança com o PT.
Advogado, por ora
Com escritório advocatício em São Paulo e Brasília, o ex-deputado e ex-ministro José Eduardo Cardozo bate ponto mais vezes na capital federal. Ainda não decidiu projeto eleitoral. Mas alfineta o Governo. Para ele, a CPI da Pandemia foi trabalho importante de investigação. Como constitucionalista, cobra punição e espera iniciativa do PGR.
Bala no coldre
Cassado como deputado estadual, Fernando Francischini está retornando à Polícia Federal, de onde se licenciou como delegado quando se elegeu deputado federal anos atrás. Ele pretende assumir a Delegacia de Crimes Cibernéticos no Paraná, assim espera.
Cadê o doutor?
Indígenas em Brasília têm reclamado de falta de médicos no ambulatório de saúde direcionado às etnias dentro do Hospital Universitário da UnB. O HUB reforça que possui oito profissionais na equipe, e que a triagem é feita por enfermeiros e consultas com médicos são presenciais ou por internet. Mas os pacientes nunca os veem.
Crime ambiental
Um leitor da Coluna que sobrevoava ontem o espaço aéreo entre Salvador (BA) e Morro de São Paulo (BA) registrou o momento em que um navio despejava água de lastro e óleo no mar. A foto está em nossas redes sociais.
ESPLANADEIRA
# Teatro Casa Grande, no Rio, estreia em novembro dois espetáculos: “A esperança na caixa de chicletes Ping Pong” e uma homenagem a Tim Maia, com Banda do Sindico. # Instituto Dara lança hoje o livro “A Cobertura do Mundo – Instituto Dara: Transformando Corações e Mentes”, de Vera Cordeiro. # Johnson & Johnson Consumer Health lança promoção “Quem cuida ganha dinheiro de volta”. # Carlos Hamilton Araújo assume Diretoria de Gestão de Riscos e Controles Internos da Brasilcap. # De sexta a domingo, Fashion Mall, em São Conrado, recebe 2ª edição do Coletivo Licuala.