Quando ouvimos falar em violência doméstica logo vem em nossa mente aquela agressão física que provoca marcas visíveis, de fácil constatação e diagnóstico.
Mas quando falamos em violência doméstica, protegida pela tão conhecida Lei Maria da Penha, inclui-se também a violência psicológica, que é uma violência sutil, cujas marcas não são visíveis a olho nu, mas suas consequências podem ser devastadoras.
A própria vítima de violência psicológica, por vezes, não consegue ter consciência de que tal esteja ocorrendo, pois pode justificar o comportamento do agressor como “ações mal pensadas”, “temperamento forte”, “teve um dia ruim”, etc.
É bom que se diga que essa forma de violência é tão ou mais tóxica e prejudicial do que a violência física, pois as feridas emocionais são profundas, de cicatrização lenta e dolorosa.
Embora sejam sutis, existem algumas formas de identificar a violência psicológica. Aquele ciúme excessivo, o excesso de cuidado, imposição para uso de determinadas roupas, impedimento de estar em alguns lugares com determinadas companhias, são algumas artimanhas utilizadas para deteriorar a saúde mental da vítima.
Sem a vítima perceber, vagarosamente o agressor vai minando a sua autoestima, e tais condutas confundem a percepção dos acontecimentos e da personalidade do agressor, passando a se colocar em posição de submissão.
Dito isso fica a dica! Caso a mulher identifique que seu parceiro está limitando ou controlando suas ações e comportamentos, por meio de ameaças, constrangimentos, humilhações, chantagens e outras ações, pode estar sendo vítima de violência doméstica e precisa se proteger.
Fico por aqui. Até a próxima.