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Violência psicológica, uma forma silenciosa de violência

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Foto: Reprodução
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Quando ouvimos falar em violência doméstica logo vem em nossa mente aquela agressão física que provoca marcas visíveis, de fácil constatação e diagnóstico.

Mas quando falamos em violência doméstica, protegida pela tão conhecida Lei Maria da Penha, inclui-se também a violência psicológica, que é uma violência sutil, cujas marcas não são visíveis a olho nu, mas suas consequências podem ser devastadoras.

A própria vítima de violência psicológica, por vezes, não consegue ter consciência de que tal esteja ocorrendo, pois pode justificar o comportamento do agressor como “ações mal pensadas”, “temperamento forte”, “teve um dia ruim”, etc.

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É bom que se diga que essa forma de violência é tão ou mais tóxica e prejudicial do que a violência física, pois as feridas emocionais são profundas, de cicatrização lenta e dolorosa.

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Embora sejam sutis, existem algumas formas de identificar a violência psicológica. Aquele ciúme excessivo, o excesso de cuidado, imposição para uso de determinadas roupas, impedimento de estar em alguns lugares com determinadas companhias, são algumas artimanhas utilizadas para deteriorar a saúde mental da vítima.

Sem a vítima perceber, vagarosamente o agressor vai minando a sua autoestima, e tais condutas confundem a percepção dos acontecimentos e da personalidade do agressor, passando a se colocar em posição de submissão.

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Dito isso fica a dica! Caso a mulher identifique que seu parceiro está limitando ou controlando suas ações e comportamentos, por meio de ameaças, constrangimentos, humilhações, chantagens e outras ações, pode estar sendo vítima de violência doméstica e precisa se proteger.

Fico por aqui. Até a próxima.

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