Sabendo da competência de quem idealizou e de quem produziu essa cachaça, que resultou numa bebida de excelência, acho difícil que vá sobrar uma dose destinada ao Santo, tal qual os antigos faziam ao beber sua cachaça nos butecos, deixando um bocado da dose cair do copo, e dizendo “essa é pro Santo”!
Afinal, quando a bebida é boa a gente quer aproveitar até a última gota, e essa, especialmente, pois é produzida entre as montanhas de Minas, no ameno clima da Zona da Mata, logo ali na aprazível Belmiro Braga. A bebida é feita a partir de canas cultivadas e selecionadas, cuidadosamente, num processo de fermentação espontânea com leveduras selvagens e destilação em alambique de cobre, o que garante uma cachaça verdadeiramente artesanal e do jeito que a gente aprecia tanto.
Ela é nova nas prateleiras, mas saiba que é envelhecida por quatro anos em tonéis de carvalho europeu, o que agrega aromas, sabores e textura únicos, “tornando a Cachaça ProSanto digna de divindades”, como eles nos explicam na apresentação da bebida.
Esta verdadeira obra divina é produzida, segundo todos os critérios de qualidade e sanitários, por um dos maiores mestres da cachaça mineira, o meu amigo Carlos Botti. Ele conta com mais de 32 anos de experiência em destilados e também assina a Cachaça Du Botti, outra queridinha aqui da nossa coluna e dos butecos de JF.
Dito isso, só nos resta – como se fosse difícil a tarefa – degustar essa belezura de bebida, brindando a mais uma cachaça da Zona da Mata, que é essa região abençoada quando se trata de produzir bebidas boas! Por aqui o nosso Santo é forte! Saúde!
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