Para comemorar o Dia da Cachaça: que tal um brinde diferenciado?

Na semana em que comemoramos o Dia da Cachaça, deixo aqui uma série de dicas de bebidas excepcionais. Todas são produzidas em nossa região e muitas delas são premiadas e exclusivas, para que você possa experimentar e degustar essa bebida que muitos ainda tratam com desdém, mas que é feita com muita qualidade e que, para quem conhece de verdade, supera em muito outros destilados do mundo afora! Viva a cachaça!

A cachaça Guaraciaba Extra Premium é envelhecida durante oito anos em barris de carvalho. Robusta, pode assustar pela graduação alcoólica de 42% impressa no seu belo rótulo, mas não se engane: desce redonda desde o primeiro gole. É uma das mais premiadas de nossa região, sendo produzida na cidade de mesmo nome, Guaraciaba, desde 1960, com tradição e qualidade.

Supra sumo da produção do alambique Pereirinha, que no rótulo diz ser de Guarará/MG, mas eu insisto em falar que é de Mar de Espanha só pra confundir todo mundo (me contaram que é na divisa, rs). A Reserva é uma cachaça armazenada em tonel de carvalho, num lote single blend, armazenada por 18 anos em barris únicos de 200 litros. Taí uma bebida exclusiva, não é verdade?

Taí uma preciosidade: o alambique da Araci, de São João Nepomuceno, tem uma edição de sua cachaça da safra de 1999. Ela é encontrada em Juiz de Fora, pelo que sei, somente no Bar do Futrica, na Galeria Hallack, 5 – Centro. A garrafa é embalada em sisal e, quando sai de lá para o copo, mostra sua cor amarelo dourada e todo seu aroma adocicado! Perfeita para acompanhar a feijoada de sexta e sábado lá no Futrica. É harmonização que se fala, não é?

A Dom Bré Extra Premium é uma das minhas preferidas, e quem me acompanha sabe muito bem disso. De graduação alcóolica 40%, ela é armazenada por três anos em barris de carvalho francês antes de ganhar a bonita garrafa na hora do envase final. Amadeirado e baunilha se destacam no aroma e paladar, e, para quem gosta de um passeio, vale a visita ao alambique em Guarani para conhecer o processo de produção e a bela estrutura da Dom Bré.

A cachaça Du Botti ouro é daquelas raríssimas, pois utiliza a madeira jatobá no armazenamento de cachaça, o que lhe confere suavidade e uma bela cor amarela ao deixar os tonéis com destino às garrafas. É ótima para beber e presentear os amigos, que sempre se agradam tanto da bebida quanto de sua delicadeza no aroma e paladar.

A cachaça produzida pelo Alambique Jaime Vargas é armazenada por seis longos anos em barris de carvalho europeu, e depois vai ganhar a bonita garrafa antes de ir para as prateleiras dos empórios e bares da cidade. E por lá fica pouco tempo, pois os apreciadores da boa cachaça já descobriram sua qualidade e sempre pedem mais uma dose. Ótima bebida para degustar e comemorar essa data especial. Não deixe de experimentar!

Produzida em Bicas, a cachaça Morro Velho foi vencedora da medalha Duplo Ouro na Expocachaça pelo segundo ano consecutivo, na categoria safras especiais. Recebeu, ainda, a medalha de mérito sensorial na categoria madeiras estrangeiras com a Morro Velho Carvalho. Parabéns pra eles por tantas premiações e sorte a nossa por eles estarem tão pertinho da gente!

Ubá conta com o alambique Herança Mineira e por lá uma madeira se destaca por trazer nuances diferenciadas à cachaça: a araribá. Peguei essa descrição na Cachaçaria Nacional e fiquei bastante impressionado e compartilho com vocês aqui: aroma que lembra chocolate e frutas frescas, na boca, apresenta notas de doce de leite, rapadura, chocolate, canela, baunilha e resíduos de mel . Com uma descrição dessas já estou de malas prontas para Ubá!