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Pra beber bem, aqui pelas nossas redondezas

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O Dia Nacional da Cachaça tá chegando por aí, e minha dica para você comemorar no próximo 13 de setembro é escolher uma boa cachaça da região e surpreender-se com a qualidade do que é produzido pelos nossos alambiques e seus cachaceiros. Vamos então à minha seleção, levando em consideração as boas lembranças que elas deixaram na minha memória de consumidor.

Velho Ferreira Branca
Armazenada em jequitibá rosa e produzida na cidade de Prados (MG), acaba de receber medalha de prata no concurso internacional Spirits Selection by Concours Mondial de Bruxelles. Humildemente eu posso afirmar: os jurados confirmaram algo que eu já sabia faz bastante tempo. Explico: recomendei essa bebida para os meus seguidores em agosto de 2011, quando a bebi pela primeira vez. De lá pra cá, o alambique mudou de endereço, mas a qualidade deve ter melhorado ainda mais, levando esta genuína cachaça mineira ao pódio. Parabéns para a família que eternizou o senhor Antonio Ferreira Neto no rótulo, ele deve estar orgulhoso lá em cima!

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Guaraciaba Extra Premium
Tive a oportunidade de entrevistar o Junior, produtor da Cachaça Guaraciaba – produzida na cidade de mesmo nome – no meu programa Papo de Buteco, e eu que já era fã da bebida fiquei fã também do produtor. Ele me contou a história da família, de seu pai que em 1960 começou a produção usando um engenho movido a roda d’agua e fazia a distribuição da bebida valendo-se dos tropeiros. Hoje o engenho é a vapor e os tropeiros foram substituídos por uma frota de caminhões, e a bebida ganhou mais rótulos e madeiras diferenciadas no armazenamento que originaram, inclusive, a recomendada Guaraciaba Extra Premium que descansa por três anos em barris de carvalho americano, um primor de bebida!

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Torrão de Miraí 6 Anos
A versão Ouro da cachaça Torrão de Miraí, além de uma garrafa diferenciada, tem outra característica que faz valer a pena experimentar a bebida: há uma versão que fica durante seis anos armazenada em barris de carvalho antes de ser envasada e comercializada, gerando uma bebida única, com aroma delicioso e muito redonda no paladar. Ela é fruto do cuidado do Jaime, do Alambique Jaime Vargas, que a produz na Fazenda Três Barras, Zona Rural da cidade de Miraí que nomeia sua linha de cachaças, que ainda conta com versões Prata, Ouro Amburana e Ouro Carvalho.

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Dom Bré Carvalho Extra Premium
Desfilando recentemente uma nova roupagem, a Dom Bré já é conhecida em nossa cidade, sendo figura fácil em supermercados, distribuidoras, empórios e nos botecos de JF. A garrafa ganhou novo design, mas o que nos interessa – o líquido – continua tão bom como sempre foi. De cor amarelo-caramelo, ela nos entrega um aroma e paladar frutado e abaunilhado, conquistado pelo tempo de guarda nos barris de carvalho francês. Aliás, eu recomendo muito a visita guiada ao alambique, na vizinha cidade de Guarani (MG), e quando você entrar no espaço onde estão os barris em que a bebida é envelhecida, você vai sentir todo o aroma dessa excelente cachaça. Duvido alguém sair de lá sem uma garrafa dela embaixo do braço após essa experiência.

E como esse assunto é ótimo, tanto para beber quanto para se falar, na próxima semana eu apresento mais uma seleção de cachaças regionais, aqui no site da Tribuna de Minas. Aguardem!

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