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Mercado de alta: o canto da sereia no mercado de ações.

Conjuntura e mercadosi face
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Com o mercado de ações brasileiro em alta, o índice Bovespa, usado para balizar o nível de preços das ações brasileiras, tem atingido consecutivas máximas históricas em dezembro. Primeiro, nos 100 mil pontos, em seguida 110 mil, e fechando no dia 2 de janeiro acima dos 118 mil pontos. Somado à baixa da taxa de juros, este otimismo do mercado tem atraído cada vez mais investidores para a renda variável, entregando uma rentabilidade acima da média.

Pelo ponto de vista do maior número de investidores na Bolsa, essa atratividade do mercado de renda variável abre possibilidades de rentabilidades mais altas. No entanto, ressalta-se que em momentos de euforia, há de se tomar cuidado para não crer que as ações permaneceram sempre em alta. Para se precaver deve-se necessariamente estudar as empresas que está comprando. Um investidor que compra ações apenas pelo seu histórico atrativo de rentabilidade em um bull market (termo utilizado para caracterizar um cenário otimista do mercado), pode se frustrar bastante caso o movimento seja o contrário. Seduzido por uma forte promessa de rentabilidade, o investidor comum acaba relevando fatores importantes e fundamentos da empresa da qual está adquirindo uma participação.

Assim, é importante que o investidor faça seus investimentos em bolsa visando o longo prazo, assim como se compra um imóvel visando sua valorização no longo prazo, e não o que ocorrerá no mês seguinte. Além disso, é válido ressaltar que momentos de mercado em alta também podem mascarar os reais fundamentos de uma empresa, e o investidor pode se ver adquirindo uma empresa com fundamentos não tão bons, porém em um momento de alta alavancado por fatores externos. É sempre importante estudar o ativo e entender seus fundamentos antes de analisar seu histórico de rentabilidade.

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É importante também ressaltar que no curto prazo, a volatilidade dos ativos é maior, enquanto no longo prazo, ações com bons fundamentos tendem a manter um crescimento constante, ainda que possa passar por oscilações durante o processo.
Desta forma, o investidor sempre deve colocar na bolsa apenas o seu recurso que pode ficar por pelo menos mais de 5 anos, além de estar preparado a passar por momentos de queda mais forte no preço de suas ações, pois afinal de contas, ele está comprando a participação em uma empresa, e o que irá ditar o rumo do preço de suas ações, é o seu lucro.

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