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A força motriz brasileira

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O setor automotivo depende de muitos subsetores para gerar o seu produto final. Assim, uma cadeia de produção se forma e caracteriza este setor como um dos maiores do mercado. Além da produção de automóveis, o comércio e a manutenção fazem parte desta cadeia, ou seja, oficinas mecânicas e autopeças são fundamentais para este mercado. Infelizmente, com a pandemia, o mercado automotivo, assim como diversos outros setores, foi negativamente afetado, tendo em vista, por exemplo, que a menor quantidade de automóveis nas ruas diminuiu a demanda por manutenção e causou um grande impacto para a economia.

No Brasil, há mais de 6 mil empresas no setor que empregam mais de 400 mil pessoas. Em Minas Gerais, cerca de 50 mil empregos advêm das mais de 580 empresas instaladas. No estado, o setor é responsável por 6,8% do valor bruto de produção e por 2,7% do valor exportado da indústria, que possui Argentina, Polônia, Itália e México como seus principais destinos. A pandemia, em 2020, prejudicou o crescimento do setor automotivo, assim como as produções, vendas internas e exportações, quando todas as fábricas passaram por paradas de até dois meses. Entretanto, o setor apresentou maior queda no âmbito nacional que no estadual.

Já no primeiro semestre de 2021, o setor automotivo vem apresentando uma melhora na atividade por meio das elevações das produções, das vendas e das exportações. Segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), entre janeiro e junho de 2021, 1.074 mil unidades foram licenciadas no país, 32,8% a mais que no mesmo período de 2020, no entanto 17,9% a menos que no primeiro semestre de 2019. Segundo projeções da ANFAVEA (2021), o cenário ainda é incerto e a expectativa é que haja um crescimento de 22% na produção, 13% nas vendas internas e alta de 20% nas exportações em relação ao mesmo período de 2020. Assim, espera-se que, com o avanço da vacinação, o país consiga retomar o crescimento econômico.

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