São nítidas as consequências econômicas causadas pela crise sanitária que se instaurou no início de 2020, ocasionando a queda de diferentes setores da economia. Apesar disso, o setor de pets no Brasil cresceu, chegando a um aumento de 17,8%, em 2020, quando comparado com 2019 e representou um faturamento de R$ 40,8 bilhões, de acordo com o Instituto Pet Brasil (IPB). Essa taxa de crescimento é a maior para o setor no ranking mundial.
Ainda segundo dados do IPB, esse setor já soma 252.048 empresas, entre criadouros, cadeia de distribuição e indústria. Os serviços são vários, como: Pet Vet, Pet Food, Pet Care, criadouros e serviços técnicos e estão distribuídos entre o comércio on-line e as mais de 32 mil lojas especializadas de varejo espalhadas pelo país, das quais mais de 98% são lojas de pequeno e médio portes com faturamento entre R$ 60 mil e R$ 250 mil reais.
Ainda em 2020, o isolamento social parece ter ajudado esse mercado a crescer ainda mais, tanto que país figurou como segundo maior mercado de produtos pets, com uma participação global de 6,4%, ficando pela primeira vez à frente do Reino Unido, segundo levantamento feito pela Euromonitor Internacional. Grande parte das vendas desse setor, acontecem também via e-commerce. Entre os anos de 2017 e 2020, a venda de produtos pet on-line triplicaram. Só no ano passado o mercado eletrônico desses produtos registrou um aumento de 65,5% no faturamento entre os dois primeiros trimestres do ano, saindo de R$ 1,49 bilhão para R$ 2,47 bilhões.
O Brasil conta com uma população de 144,3 milhões de animais de estimação, dos quais 55,9 milhões são cães, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), e a projeção para o país, que possui mais cães que crianças é de que a expansão desse mercado seja um caminho sem volta. A expectativa, segundo a Euromonitor Internacional é que o crescimento desse setor deve continuar, alcançando 42,7% entre 2020 e 2025, com faturamento médio de R$ 35 bilhões.
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