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Sem luz no fim do túnel

Conjuntura e mercadosi face
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De acordo com a pesquisa feita pelo IBGE no último dia 24, a prévia da inflação, o IPCA-15, registrou, para o mês de junho, uma taxa de 0,69% – representando um aumento de 0,10 ponto percentual em relação ao mês anterior. No acumulado de 12 meses, a taxa é de 12,04%, totalizando um marco de 10 meses consecutivos com a inflação anual acima dos dois dígitos.

Conforme os dados do IBGE para o mês de junho, todos os grupos de produtos e serviços englobados na pesquisa tiveram alta, com ênfase para os grupos de transportes, saúde e cuidados pessoais e habitação. Para o setor de transportes, a alta foi diretamente ligada ao aumento dos preços das passagens aéreas (11,36%) e dos seguros de veículos (4,20%).

Já para o grupo de saúde e cuidados pessoais, a variação do preço foi de 1,27%. O aumento se deu em grande parte pelo reajuste nos valores dos planos de saúde, que chegaram a até 15,50%, conferindo ao subitem o maior peso no índice de junho. Para o setor de habitação, a alta foi de 0,66%, aumento gerado, principalmente, pelas elevações nas taxas de água e esgoto e do gás encanado.

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Sem dúvida, a inflação se torna cada vez mais um problema para a população, não só do Brasil, mas do mundo todo. Para os próximos meses, as perspectivas não são melhores, já que as incertezas causadas pelas eleições presidenciais em outubro se somam à última onda de aumento nos preços dos combustíveis – 5,18% na gasolina e 14,26% no diesel.

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Estes reajustes têm um grande impacto na economia brasileira, visto que, grande parte da cadeia de distribuição dos produtos é feita pelas rodovias, gerando consequências em diversos outros setores e nos preços de produtos e serviços básicos, como transporte e alimentação, o que afeta, principalmente, as famílias em situação de maior vulnerabilidade.

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