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Imóveis – Um sopro para o recomeço

Conjuntura e mercadosi face
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A implementação do home office e o distanciamento social, causados pela Covid-19, foram fatores que contribuíram para a reestruturação do setor imobiliário. As inovações tecnológicas possibilitam um atendimento acelerado, além de proporcionar uma visita ao local desejado com apenas um clique, sem sair de casa.
A procura por imóveis maiores e a queda histórica da Selic contribuíram para a aquisição de imóveis. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), as vendas de imóveis aumentaram cerca de 27% no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2020, tornando o setor ainda mais promissor para os próximos anos.

Por conta desses fatores, o mercado imobiliário foi um dos que surpreendeu os especialistas e profissionais da área ao ser positivamente impactado pela pandemia. Outro dado que exemplifica esse efeito inesperado da crise sanitária no setor é o disponibilizado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP), que indica que ocorreu um crescimento de 57,5% nos valores financiados em relação ao ano de 2019, fator altamente impactado pelos juros baixos.

Apesar da tendência de alta da taxa Selic, que já atinge 7,75% ao ano, o cenário não parece piorar para o setor imobiliário. De acordo com a Datastore, empresa pioneira em pesquisas de mercado para o setor imobiliário, mais de 14,5% das famílias brasileiras querem comprar um imóvel nos próximos dois anos. Ou seja, é um mercado em ascensão e com forte potencial de crescimento.

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Assim, é possível notar uma oportunidade para as empresas do setor, sobretudo aquelas que souberem se adaptar melhor à realidade digital, tornando as informações mais acessíveis e claras, sempre visando conforto e praticidade para os clientes.

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Kamylla Correia e Rodrigo Dutra

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