O que Alceu Valença, Charlie Brown Jr. e Belo têm em comum com o atual Big Brother Brasil (BBB 25)? Cada um possui uma música que resume bem o ponto que a edição atingiu: “Paraíso”; “(Dias de luta,) dias de glória”; e “Resumo da felicidade”. O momento da alegria finalmente chegou. Depois de dias do mais puro ócio, chegamos a desanimar. O que não esperávamos é que a produção também estava no ócio – mas no criativo.
Como já abordado pelo Confessionário, a audiência do BBB 25 viveu uma verdadeira montanha-russa: do absoluto nada para o Almoço do Big Fone; do retorno à passividade para o Sincerão; e, agora, da pesarosa eliminação de Giovanna para o triunfal retorno de Gracyanne Barbosa. Se a musa fitness agir da forma que se espera e a casa a acompanhar, a tendência é vivermos tempos alegres.
Dá para afirmar que os indícios de boa fase iniciaram ontem (5). Ao vivo, antes do nostálgico show de Chitãozinho e Xororó com Sandy e Júnior (sim, não adianta tentar inverter a ordem dos irmãos), as irmãs Camilla e Thamiris optaram por pegar R$ 35 mil para cada e impor uma consequência à casa, em vez de acrescentar R$ 70 mil ao prêmio final – ponto para as sisters. Com isso, o quarto Anos 50 foi fechado por tempo indeterminado. Os participantes tiveram 90 segundos para tirar seus pertences do recinto: uma correria com desespero contagiante.
Sabe a sensação de assistir a um filme pela primeira vez e vibrar ou torcer com alguma cena? Foi exatamente o que aconteceu com quem acompanhou a volta de Gracyanne na manhã de hoje (6). A dinâmica do congelamento obrigou os brothers e sisters a sentirem cada um a sua própria emoção como uma estátua. Quem não gostou de brincar foi João Pedro, que levantou e correu para abraçar Gra assim que ela entrou em seu quarto. O ato levou a casa para o Tá com Nada, no qual as pessoas mais vigiadas do Brasil ficam apenas com itens básicos de sobrevivência- em suma, sofrendo mais que a Ju.
Duas reações à situação chamaram atenção. João Gabriel, irmão gêmeo do infrator João Pedro, ficou incrédulo ao perceber que o Tá com Nada seria acionado. “Você é burro! Jumento!”, proferiu ao parente. A outra foi de Joselma, que deu a entender que teve o desejo de sair do programa. “Esse negócio de Tá com Nada, eu não vou aguentar passar por isso, não, Guilherme. Isso é muito humilhante para mim”, disse ao seu genro.
Vale lembrar também que, além do Tá com Nada, foi anunciado que o jogo, a partir de agora, será oficialmente disputado individualmente – as duplas não existem mais. Já era tempo, pois o momento gritava que um participante estava atrapalhando o outro. Assim, será mais fácil perceber quem tem capacidade de jogar por conta própria e quem estava sendo carregado. Nesse segundo caso, que saiam logo.
*Sob supervisão da editora Cecília Itaborahy