Desde que a humanidade precisou negociar, existe a propaganda. Aquele ato de vender e negociar, tão característico dos árabes, se sofisticou muito. Trouxe novas linguagens, novos meios e novas ferramentas que chegam a assustar com o uso de algoritmos e inteligências artificiais instaladas nas redes sociais e programas de buscas nas próprias lojas on-line que você visita (o bombardeamento pelo Google ad Sense é implacável, assusta e vende!).
Fazer propaganda é uma profissão muito interessante e sofisticada. Você utiliza todos os elementos da arte e não é arte (apesar de parecerem sempre verdadeiras obras-primas do ‘design’). Você utiliza elementos da linguagem e não é literatura (apesar de parecerem sempre alguns textos que são verdadeiras poesias). Você precisa reunir e conhecer elementos de cinema, TV, rádio, jornal impresso, media exterior, fotografia, impressão, media, pesquisa, resultados e, agora há pouco, à luz da história, uma nova linguagem trazida pelos oceanos vastos e inexplorados da internet!
Ok! Joga isso tudo (e muito mais) numa panela e… plim! Está aí um anúncio que você já viu nas páginas deste jornal. E na TV, no portal etc. Só que esse “plim” não é simples assim. O resultado final deve ser, sim, simples, direto, persuasivo, poderoso, marcante e…. capaz de transmitir a ideia que vai conquistar a audiência – seja para vender produtos ou posicionar marcas.
Trabalhar com propaganda é ter o prazer infinito de poder criar. Eu sempre agradeço a página branca que um anunciante nos dá para poder fazer valer nosso talento e competência de criar.
Desde que começamos a negociar e propagar nossos produtos pelo mundo, tudo mudou muito, e muda muito rápido. Mas algo permanece e permanecerá intacto enquanto estivermos por aqui. A INSPIRAÇÃO. E é com ela que vou me despedindo, sabendo que diariamente, além deste dia 2 de abril, vai ter gente fazendo propaganda em qualquer lugar do mundo.
(Sérgio Bara é jornalista, publicitário e leitor convidado)
