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Fala quem sabe: Samba: mais brasileiro, impossível

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Fala quem sabe: Samba: mais brasileiro, impossível

No dia 2 de dezembro comemoramos o Dia do Samba. Essa data de fundamental importância para a cultura brasileira foi instituída em 1963, a partir da Carta do Samba, aprovada no Primeiro Congresso Nacional do Samba, em Salvador. Reza a lenda, que 2 de dezembro foi o exato dia em que o compositor Ary Barroso, mineiro de Ubá, pisou pela primeira vez em Salvador, embora, anos antes, já tivesse composto o samba “Na Baixa do Sapateiro”, com letra que reverenciava a cidade, sem nunca ter posto o pé em suas praias e ladeiras.

O samba tem sua origem nos batuques africanos que vieram nos navios que atravessaram o Oceano Atlântico lotados de escravos. Já a palavra samba não tem unanimidade quanto a sua origem, mas há quem diga que vem da etnia quioco, na qual samba era sinônimo de brincar como cabrito.

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Outra corrente acredita que a palavra vem do banto “semba”, cujo significado é umbigo. Em Angola, as danças nupciais eram conhecidas como umbigada, um tipo de ritual de fertilidade. O samba é o gênero musical genuinamente brasileiro, conhecido no mundo inteiro, possuindo diversas vertentes, como samba de raiz, samba-enredo, bossa nova, samba-canção, samba de roda, samba de breque, pagode, entre outros.
Além de ser o motor do carnaval, nossa maior festa popular, o samba tem o dom de unir os brasileiros, pela música e pela dança. Já foi caso de polícia, já foi discriminado, mas pela sua grandeza venceu as barreiras e se tornou parte da vida de milhares de brasileiros. Viva o samba, que é imortal.

(Wagner Daibert é advogado, empresário musical e leitor convidado)

 

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