Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) são diagnosticados mais de 20 mil novos casos de câncer gástrico por ano, sendo o terceiro mais comum entre os homens e o quinto entre as mulheres. E, a maioria dos pacientes possui mais de 50 anos.
A doença pode ser silenciosa, não apresentando sintomas na fase inicial. Por isso, muitas vezes, quando é diagnosticada, já se encontra numa fase mais avançada. O diagnóstico geralmente é feito por meio de endoscopia digestiva alta, seguida de biópsia. Em alguns países, de acordo com dados estatísticos, ocorre uma queda na incidência, como nos Estados Unidos e Inglaterra. Ou seja, é possível enfrentar a doença e obter bons resultados.
Os sintomas são de dores na região do estômago, azia, sensação de plenitude pós-prandial, náuseas, vômitos, diarreia ou prisão de ventre, emagrecimento sem causa aparente, fraqueza, cansaço, diminuição do apetite e presença de sangue nas fezes.
Embora o fator genético seja importante, a infecção por H. Pylori, o tabagismo (principalmente em quem faz uso de bebidas alcoólicas) e a alimentação inadequada, ainda são fatores determinantes para o aparecimento da doença.
O estômago é o órgão do aparelho digestório que recebe os alimentos e os prepara para serem absorvidos. Sendo assim, o consumo de alimentos altamente processados como enlatados, defumados, conservados em sal e cheios de corantes artificiais predispõem o aparecimento de câncer gástrico.
Nitritos e nitratos são conservantes que mantém a cor avermelhada das carnes e estão presentes em alimentos defumados e embutidos, como presunto, linguiça, salame, salsicha, bacon, mortadela e alguns tipos de queijo. Quando chegam ao estômago, se transformam em nitrosaminas, substâncias altamente cancerígenas.
Além de retirar esses itens da nossa alimentação, devemos introduzir frutas, legumes e verduras frescas, ricas em vitaminas C, E e Betacarotenos, que tem ação antioxidante e impedem a formação de nitrosaminas.
Prática regular de exercícios e controle do peso corporal, também são pontos importantes, já que a obesidade pode aumentar o risco da doença. Quando diagnosticado precocemente, o prognóstico é bom. O tratamento depende do caso, e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
Mas, sempre, a prevenção é o melhor remédio. Portanto, converse com seu médico, cuide muito bem de sua saúde, siga uma dieta equilibrada e específica para você!