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O que mudou com o Novo Acordo Ortográfico

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A Língua Portuguesa faz jus ao famoso ditado “toda regra tem sua exceção”. Não é de hoje que os brasileiros aprenderam essa lição, não é mesmo?



Mas, com as inúmeras normas do Português – considerado uma das línguas mais difíceis de serem estudadas – fica difícil memorizar todas as regrinhas e suas ressalvas.
E quando as pessoas, finalmente, conseguem se acostumar com grande parte dessas normas, as regras mudam.

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É o caso do Novo acordo Ortográfico.

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Ele começou a ser alterado em 2008, mas entrou em vigor em janeiro de 2016 com o objetivo de facilitar a comunicação entre os países, onde a língua falada é o português: Brasil, Portugal, Angola, Guiné Bissau, Moçambique, dentre outros.

As normas trouxeram mudanças em determinadas palavras. Algumas delas perderam acento, outras se separaram ou se uniram.

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Confira quais foram essas mudanças:

 

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Trema (¨)

Não se utiliza mais o trema, exceto em nomes próprios e seus derivados.

 

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Acento agudo (´)

– Ditongos abertos “ei”, “oi”

Não é mais utilizado o acento agudo nos ditongos abertos “ei”, “oi” quando eles estiverem na penúltima sílaba. Exemplos:

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É diferente da palavra que apresenta o som aberto na última sílaba. Quando isso acontece, o acento agudo vai existir. Exemplos:

 

– Vogais Tônicas

Elas não recebem mais acento agudo quando as vogais “i” e “u” forem paroxítonas (penúltima sílaba forte) e precedidas de ditongo.

 

Observação: não se acentua mais o “U” tônico em verbos terminados em “GUE/GUI” e “QUE/QUI”.

 

Acento Circunflexo (^)

– Vogais dobradas

 

Não se acentuam mais as vogais dobradas “EE” e “OO”. Exemplos:

– Cuidado!

A palavra “coco” (a fruta) deixou de ser acentuada, mas a “cocô” (fezes) continua com o acento circunflexo.

 

Acento diferencial

 

 

Não é necessário utilizar esse tipo de acento para distinguir:

– Para (verbo) de para (preposição).

Exemplos:

“Para com esse drama!”.

“Voltarei para minha terra natal em poucos dias”.

 

– Polo (substantivo) de polo (combinação antiga e popular de por e lo). Exemplos:

“Os cursos a distância necessitam de um polo de apoio presencial para os estudantes cursarem as graduações”.

“O macarrão com maionese pode estragar, se não polo na geladeira”.

 

– Pela, pelo (verbo pelar) de pela, pelo (preposição + artigo) e pelo (substantivo). Exemplos:

“A estudante foi aprovada em Medicina pelo Sisu” – preposição;

“Meu cachorro está sem pelo. Ele foi tosado” – substantivo.

“O café quente pela minha língua” – verbo

 

 

Hifen

– A letra “H”

 

 

Por não ter som, ela é separada por hífen em prefixos como:

 

-Letras iguais e diferentes

 

Juntam-se as letras diferentes e separam-se as iguais.

 

– “R” e “S”

As consoantes são dobradas, se o prefixo terminar em vogal:

 

Caso termine em consoante, as letras não podem se juntar:

 

– Atenção!

Se “R” ou “S” se encontrarem, a regra a seguir é: letras iguais, separa.

 

– A continuidade do uso de hífen

Depois dos prefixos “ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-“:

 

Depois de “pós-, pré- e pró-“, quando tem acento.

 

Depois de “pan-“, “circum-“, quando estão juntos de vogais.

 

– A regra é clara!

Não se usa o hífen após os prefixos “CO-, RE-, PRE” sem acento:

 

– Resumindo

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