Adriano Moura: “O Brasil não gosta de se ver no espelho”

Por Marisa Loures

Foto Adriano Moura 3
Doutorando do PPG Letras: Estudos Literários da UFJF, Adriano Moura lança “Invisíveis”, livro de contos em que traz histórias de miséria e abandono – Foto Arquivo Pessoal

“Ainda jogo água fervendo nela!”- prometia Dona Noêmia, sempre que se sentia incomodada por Patativa, que batia à sua porta, bêbada, pedindo comida. “Fervendo”, repetia. Patativa era figura popular no distrito. Dormia na marquise da praça Central de Travessão. Seu único pecado era ser pobre. Invisível. Costumava passar o dia com apenas uma refeição no estômago. Está certo que ela cantava muito pela rua afora, mas só depois de beber.  E ela tinha razão de sobra para fazer isso, porque “cantar é que a fazia esquecer”, dizia a sábia mulher, que ousou atrapalhar dona Noêmia no momento da sagrada comunhão. Seu maior erro.

Esse foi o primeiro soco no estômago que Adriano Moura me deu quando me entreguei à leitura dos textos que ocupariam as páginas do livro “Invisíveis” (Patuá). Chorei com Patativa, mas tinha que ser forte. A mim, cabia a prazerosa missão de escrever a orelha do novo livro desse autor, de Campos dos Goitacazes, que conheci nas aulas do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários da UFJF. Consegui me refazer. Parti para conhecer outros personagens que, assim como a protagonista do primeiro conto, sofrem a sina de ter uma vida que ninguém vê. A escrita de Adriano tira da invisibilidade o negro, a prostituta, o homossexual,  a empregada doméstica, o morador de rua, o garoto que vive no orfanato, a idosa que, aos 82 anos, deixa de ter serventia para os patrões, a família que não tem o que comer na hora do almoço.

Triste constatar que tudo ali é real. Mas a sociedade prefere ignorar. Adriano Moura inspirou-se no que viu, ouviu, leu. Ele já havia me alertado que escreve sobre o que lhe causa espanto. “Todos os dias o Brasil nos espanta. Não falo apenas da pandemia do coronavírus, mas da ignorância e perversidade que impedem as pessoas de enxergarem que é necessária uma mudança de comportamento diante do mundo em termos ambientais, sociais, políticos e econômicos. É a miséria humana nas dimensões material, ética e existencial o que mais tem me espantado e me provocado a escrita recente”, dispara o autor, também poeta, romancista, dramaturgo, professor.

Ele ainda é autor de “Liquidificador: poesia para vita mina” (Imprimatur/7Letras, 2007), “O julgamento de Lúcifer “(Novo Século, 2013), “Todo verso merece um dedo de prosa” (Chiado, 2016) e das peças de teatro “Relatos de professores”, “Meu querido diário” e “A matrioska ou o jogo da verdade”, esta última premiada com o troféu João Siqueira da Federação de Teatro Associativo do Rio de Janeiro – Fetaerj.

Marisa Loures – Há cerca de um ano e meio, conversávamos sobre o livro “Todo verso merece um dedo de prosa”, e você disse que escreve mais sobre o que vê, escuta, toca do que sobre seu mundo interno. “Parafraseando o poeta Ferreira Gullar, escrevo sobre o que me causa espanto.” Em “Invisíveis”, percebo que muita coisa lhe causou espanto e também causou em mim. Como não sucumbir e, ainda, conseguir renovar as forças para escrever com tanto sofrimento acontecendo ao nosso redor?

Adriano Moura – O distanciamento é algo essencial à criação estética. É desse distanciamento que se haure forças. Significa olhar o objeto que provoca sofrimento, entrar em seu universo, sofrer com ele e depois se retirar para que a criação artística, no meu caso, literária, seja para além do sofrimento sentido: literatura. Aprendi sobre esse entrar e sair para moldar o literário com as lições de Mikhail Bakhtin sobre estética da criação verbal. Confesso que chorei ao concluir alguns contos, principalmente “O filho perfeito”. Saber que alguém passou realmente por aquela situação me deixou perplexo diante da falta de limites do egoísmo muitas vezes disfarçado de amor ou caridade. A criação em momentos como este exige mais do que o distanciamento social necessário à preservação da saúde física, mas também certo afastamento emocional para não sucumbir também psicologicamente e não fazer da produção criativa mero desabafo.

– Como foi o processo de produção do livro?

A maioria dos contos é inspirada em histórias reais que escutei nas ruas, botequins, conversando com pessoas que moram ou moraram na rua. Há histórias que presenciei no ambiente de trabalho, li e ouvi em noticiários. O livro seria inicialmente um romance, mas em algum momento do processo de criação ele (o livro) me disse: “não, serei melhor como um livro de contos”. As vidas fragmentadas daqueles personagens não caberiam na unidade de um romance. Escrevi-o entre 2018 e 2019 enquanto morei em Juiz de Fora para cursar o doutorado, nos intervalos da pesquisa e escrita acadêmica e de uma peça inédita que está sendo ensaiada por um grupo de atrizes em Campos. Posso dizer que não foi um processo, mas vários. Cada conto exigiu uma proposta criativa diferente. Alguns nasceram poemas, depois viraram minicontos. É o caso de “Prato do dia”, inspirado numa família que vivia pelas ruas do bairro onde morava em Juiz de Fora.

– Então quer dizer que o próprio livro pediu para nascer em forma de um livro de contos?

Havia muitas vidas distintas as quais queria dar protagonismo. Vidas que precisavam ser narradas num ritmo e duração não pertinentes à poesia. Pelo menos o tipo de poesia que escrevo cada vez mais concisa. Queria que as histórias chegassem ao maior número possível de leitores, que o teatro limitaria devido à necessidade da encenação para se consumar. Decidi atendendo à exigência do próprio livro que me disse que deveria ser contos e não romance, pois estava mais propenso à fragmentação do que a unidade. Confesso que é um gênero que tem me conquistado bastante. Dependo do quê, como e quanto quero dizer. Isso é o que guia minha escolha por este ou aquele gênero textual literário.

– Usando o título de uma premiada obra da jornalista Eliane Brum, seu livro nos traz “A vida que ninguém vê”. Quando o li, tive a sensação de que tinha, em mãos, um jornal e não um livro de ficção. Mas, se é uma espécie de jornalismo que tem ali, é um jornalismo humanizado. Sente falta, nas páginas dos jornais, desse olhar mais humanizado para as pessoas que estão à margem da sociedade?

Certamente. Os invisíveis assim se tornaram pela desumanização e banalização de suas misérias. A grande mídia jornalística está mais preocupada com a notícia que dará audiência do que com a solução dos problemas sociais. A maioria das matérias produzidas sobre os marginalizados se ocupa de suas misérias materiais e da violência que os circundam como produto dessa miséria, mas esconde o lado humano, o sofrimento produzido também pelo abandono afetivo como é o caso dos idosos nos asilos, as crianças nos orfanatos; o racismo sofrido por crianças e adultos negros que tanto abalo emocional provoca. Minha intenção era escrever um livro que tratasse também dessa (des)humanização. Por isso o livro tem o subtítulo “contos sobre miséria e abandono”.

– Em “Carta à Princesa Isabel”, temos uma situação que comprova que a Lei Áurea decretou o fim da escravidão legal, mas o racismo e as condições da escravidão continuam presentes: “Soube que uma moça rica da cidade disse no facebook que a gente tinha de voltar pro tronco. A coitada não sabe que eu, por exemplo, nunca saí dele.” É triste dizer que seu livro não poderia ser mais atual…

Essa situação ocorreu de fato em Campos dos Goitacazes, cidade onde moro. Esse conto em formato de carta foi escrito a partir dessa situação. Vivemos ainda numa sociedade escravocrata. Basta olhar como são tratadas as empregadas domésticas e os trabalhadores informais por exemplo. Mudaram apenas os meios de exploração, mas o trabalho de grande parte dos brasileiros continua análogo à escravidão. Dia 10 de junho aconteceu em Campos uma manifestação antirracista no centro da cidade. Nas redes sociais houve postagens do tipo “preto quando não caga na entrada caga na saída”, “voltem pras senzalas” etc. Mas foi um ato fantástico, respeitando o distanciamento social e que deixou um recado. Voltar para as senzalas só se for pra queimá-las com os racistas dentro.

“Quanto ao debate suscitado pelo assassinato de George Floyd, temo que por aqui a discussão se enfraqueça fora dos grupos ligados ao Movimento Negro, caso tenha sido mais fruto da propaganda midiática do que de mobilização geral e real contra o racismo. Tivemos a morte de João Pedro, Ágatha, Amarildo. Quantos negros e negras morrem todos os dias no Brasil pela violência policial e nunca vi a sociedade, branca principalmente, se mobilizar dessa maneira? Não nego a importância da mobilização com o que ocorreu nos EUA, mas por aqui não podemos permitir que seja apenas um sopro motivado pelo que aconteceu lá.”

– Na última semana, o jornal “O Globo” publicou uma matéria que traz o resultado da pesquisa da professora Regina Dalcastagnè: A literatura brasileira é racista. “O perfil do escritor brasileiro é o homem branco, de classe média, heterossexual, morador de Rio de Janeiro, São Paulo ou Rio Grande do Sul”, constatou a professora depois de ler 692 romances publicados entre 1965 a 1979, 1990 a 2004 e 2005 a 2014. Tenho certeza de que você sente na pele esse racismo. Tem fé em que isso pode mudar? O debate público que ganhou o mundo com a morte de George Floyd é capaz de alterar um pouco essa realidade preconceituosa em que vivemos?

Creio que já está mudando. Tem ocorrido um boom de publicações de autores e autoras negras no Brasil. Há excelentes editoras especializadas nessas publicações como a Nandyala e Malê, além de outras como a Patuá (que está publicando meu livro) voltadas para escritores e escritoras fora do mainstream do mercado editorial. Porém o preconceito é também de parte dos leitores mais habituados a lerem obras de autores brancos, heterossexuais e que retratam o cotidiano da classe média das regiões Sul e Sudeste, ou os bestsellers internacionais e de autoajuda. O Brasil não gosta de se ver no espelho. Quanto ao debate suscitado pelo assassinato de George Floyd, temo que por aqui a discussão se enfraqueça fora dos grupos ligados ao Movimento Negro, caso tenha sido mais fruto da propaganda midiática do que de mobilização geral e real contra o racismo. Tivemos a morte de João Pedro, Ágatha, Amarildo. Quantos negros e negras morrem todos os dias no Brasil pela violência policial e nunca vi a sociedade, branca principalmente, se mobilizar dessa maneira? Não nego a importância da mobilização com o que ocorreu nos EUA, mas por aqui não podemos permitir que seja apenas um sopro motivado pelo que aconteceu lá. Nossa luta não pode ser importada e precisa ser diária, pois o racismo se manifesta de maneiras diferentes em cada sociedade e se metamorfoseia de acordo com regras do mercado. Podemos aprender com os estadunidenses e eles conosco, mas a nossa batalha precisa se adequar à história de exclusão, violência e discriminação dos negros daqui.

“O que escrevo corre nas minhas veias, mas com muitas transformações para que não seja apenas reflexo do que sinto e de como vejo o mundo.”

– Ao ler todos os contos reunidos nesse seu mais novo livro, temos a impressão de que sua escrita é intravenosa, como se seu texto colocasse para fora o que corre nas suas veias. Nesse sentido, para você a palavra é uma forma de salvar-se?

Tenho repetido uma lição aprendida com minhas leituras de Gilles Deleuze: literatura é saúde. Porém penso que em vez de salvar é uma forma de me perder. Sempre me arrisquei com meus textos, dei cara a tapa. Para cada obra que escrevo tento experimentar gêneros e linguagens novas, busco personagens sobre os quais nunca falei, procuro transmutar os sentidos realizando experimentos semânticos e estéticos novos para mim. Quando eu me salvar, talvez deixe de escrever. O que escrevo corre nas minhas veias, mas com muitas transformações para que não seja apenas reflexo do que sinto e de como vejo o mundo. Faço um esforço grande para deixar que os narradores e personagens falem por si, intrometendo-me somente no trabalho estético com a palavra. Preciso me perder para me achar e me salvar para me sentir escrevendo literatura.

Sala de Leitura – Segunda-feira, na Rádio CBN Juiz de Fora (FM 91,30)

Capa livro Adriano Moura Invisíveis

Invisíveis

Autor: Adriano Moura

Editora: Patuá

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Ainda jogo água fervendo nela”

Por Adriano Moura

Ainda jogo água fervendo nela! Pensava dona Noêmia sempre que Patativa aparecia em sua porta, bêbada, pedindo comida. Fervendo! A mulher dormia na marquise da praça central de Travessão. Era popular no distrito. Seus porres cotidianos a faziam protagonizar grotescos espetáculos aplaudidos nas calçadas, ruas, terrenos baldios. Mas era à porta de dona Noêmia que ela batia quando sentia sede ou fome. Porém precisava estar bêbada. Sóbria, ia à padaria de seu Nilson. Em Travessão era assim. Os estabelecimentos comerciais eram identificados pelo nome do dono. O açougue de seu Márcio, a venda de Dona Sônia, a loja de seu Nenê. Não eram nomes chiques escritos numa língua que os fregueses não sabiam falar. Seu Nilson gostava de Patativa, adorava quando, mesmo ferrada, aparecia cantando em sua calçada. As pupilas vermelhas daquela mulher magra, cabelos muito curtos e pele escura (menos pela origem do que pelos muitos dias sem a alegria asséptica do banho), transportavam seu Nilson aos seus tempos de cachaça na pedra do bar do Nelson. A tela exibia em flash back episódios de uma série apenas como parte da memória de uma época em que quase perdera a vida pra cachaça. Mas agora eram outros tempos. Tornou-se um comerciante respeitado. Deu a volta por cima com a ajuda do irmão e do tio. Seu Nilson não gostava de como tratavam Patativa. Servia-lhe pão com mortadela e guaraná. Ela não gostava de leite. Dizia que coalhava no estômago por causa do álcool e poderia até morrer. Sentava no banco à esquerda da porta e comia, talvez, a única refeição do dia. Sem beber não cantava, o que era raro. Dizia que bebia pra cantar e não pra esquecer. Cantar é que a fazia esquecer. Sem beber não cantava e ficava sem esquecer. Por isso tinha os olhos vermelhos. Chorava apenas quando não bebia. No dia da festa da padroeira, Nossa Senhora da Conceição, dois garotos de estripulias roubaram o saco de roupas dela. Ficou doida. Bebeu mais do que nos outros dias. Apareceu na igreja interrompendo o padre na hora sagrada da comunhão. Ela cantava e esquecia que estava em local e hora de silêncio respeitoso. Mas só conhecia o silêncio sóbria. Tiraram-na à força da casa de Nossa Senhora. Dona Noêmia comungava na hora. Sua revolta e vergonha se misturaram à insipidez da hóstia, e um gosto de ódio substituiu em seu peito os ecos da oração e o sabor metonímico do corpo de Cristo. Dona Noêmia era mulher séria. Muito contrita a Deus. A comunhão era, pra ela, um momento sagrado. Foi pra casa depois da apresentação da Banda Milagre de Lázaro, em que seu filho tocava guitarra. Quase meia-noite e Dona Noêmia dormia, quando, em sua porta, começou a cantoria. Era a irmã mais velha de Dona Noêmia. O enterro foi uma semana depois. Os médicos tentaram salvá-la, mas Patativa não resistiu às queimaduras. “Eu disse que ainda jogava água fervendo nela”, resmungou dona Noêmia pro padre durante a confissão. Estava perdoada aos baços olhos da santa madre igreja.

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Carta à Princesa Isabel

Por Adriano Moura

(Publicado pela primeira vez no livro misto Todo Verso Merece Um Dedo De Prosa)

Senhora Dona Princesa,

Meu nome é Maria Rosa da Silva, tenho quarenta e cinco anos, moro em Campos dos Goytacazes. Escrevo para fazer uma reclamação. Sei que quando a senhora aboliu a escravidão no Brasil, fez com a melhor das intenções. Porém tem ocorrido o seguinte: não sou escrava e preciso trabalhar de alguma maneira, mas estão me tirando esse direito. Vou contar o que me aconteceu recentemente. Vi o anúncio de emprego em um restaurante e fui ao local bastante animada. A vaga era para trabalhar na limpeza. Sou faxineira bastante asseada e competente, já trabalhei em casa de muita madame e sempre recebi elogios.

Sou negra, pobre, estudei apenas até a segunda série do ensino fundamental, não tenho todos os dentes em perfeitas condições e minhas roupas estão bastante desgastadas pelo tempo. A dona do restaurante me olhou constrangida, me conduziu até a porta e disse que não queria gente como eu no estabelecimento dela. Como assim gente como eu? Ela não tirava os olhos do meu cabelo bastante desgrenhado, já que eram três horas da tarde e eu estava desde as oito da manhã na rua procurando emprego. Mas o estabelecimento dela não era lugar para mim.

Moro em um bairro considerado “área de risco”. Desde que comecei a trabalhar, preciso mentir sobre o endereço, para que não olhem para mim com desconfiança. Quando consigo um emprego e descobrem onde moro, sou imediatamente demitida. No entanto apenas hoje percebi que a rua do meu barraco não era o principal problema. Não tenho “boa aparência” e isso agrava tudo.

Soube que uma moça rica da cidade disse no facebook que a gente tinha de voltar pro tronco. A coitada não sabe que eu, por exemplo, nunca saí dele. Agora estou sem trabalho e não sei mais o que fazer. Tenho uma filha de dezesseis anos que está cursando o ensino médio técnico. Esta carta está certinha assim porque foi escrita por ela, eu apenas ditei o que vinha à cabeça. Também não sei lidar com essas modernidades de computador. Ela disse que vai enviar por e-mail, porque ninguém mais manda carta para os outros. Achei isso uma tristeza muito grande. Queria apenas saber se não dá para senhora usar todo o seu prestígio de princesa e interceder por mim nesta cidade ainda com ares de nobreza pré-queda da Bastilha (Nem sei o que é Bastilha. Coisa da minha filha Verônica que gosta de falar difícil). Prometo: assim que eu arrumar um emprego tratarei melhor da minha aparência. Minha filha saiu hoje cedo para procurar trabalho também. Espero que ela tenha mais sorte do que eu. É “parda”, porque o pai era branco. Ela, pelo menos, tem muito “boa aparência”.

Maria Rosa da Silva

Marisa Loures

Marisa Loures

Marisa Loures é professora de Português e Literatura, jornalista e atriz. No entrelaço da sala de aula, da redação de jornal e do palco, descobriu o laço de conciliação entre suas carreiras: o amor pela palavra.

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