“Eu não estava acreditando, e foi tudo tão rápido que fiquei ainda mais surpresa com o atendimento.” A frase é da mamãe de primeira viagem, Fabiana Vaz de Melo Lamas, que, no último dia 4 de outubro, deu à luz a pequenina Manuela. Não bastasse a novidade que a maternidade traz em si, Fabiana foi surpreendida com o diagnóstico de icterícia neonatal no quinto dia de vida da filha, por meio de exame de sangue solicitado pelo pediatra.
E foi aí que ela comprovou na prática os benefícios do Programa Materno Infantil que a Unimed Juiz de Fora oferece para todas as clientes quando nascem seus bebês. Além das orientações sobre aleitamento, higiene, saúde e segurança, Manuela pôde usufruir do serviço de fototerapia domiciliar. Uma iniciativa que evitou a reinternação de mãe e filha e permitiu que a criança pudesse desfrutar do aconchego de toda a família durante o tratamento.
“Eu fiquei conhecendo este serviço pela vizinha que precisou também.E ela me orientou a pedir ao pediatra que encaminhasse a Manu. Mas até então eu não estava acreditando que seria tudo pela Unimed. Uma hora depois do pedido, o bercinho já estava liberado e, em duas horas, a equipe chegou”, conta Fabiana que confessa: “Não esperava mesmo a assistência que recebi.”Durante o tratamento, a equipe do programa visitou mamãe e bebê três vezes por dia, além de fornecerorientações por telefone sempre que necessário e se responsabilizarpela marcaçãoda coleta de sangue solicitada pelo médico. “Eu não estava acreditando. Não mesmo. É outro mundo”.
A dedicação da equipe é de fato uma das características do programa que tem alto índice de satisfação, explica a enfermeira do atendimento domiciliar do Espaço Viver Bem da Unimed Juiz de Fora, Vanessa Augusta Souza Braga. “Às vezes, as mamães ficam aflitas e é muito bom poder orientá-las em parceria com o médico pediatra que determina, por exemplo, o tempo necessário para que a fototerapia seja realizada, mediante avaliação do nível de bilirrubina no sangue do bebê”, explica Vanessa.
O tratamento é feito à base de processos fotoquímicos em berço próprio cedido pela Unimed, onde o bebê precisa permanecer o maior tempo possível, sendo retirado apenas para a mamada e a higiene. O tempo de duração até o final dos sintomas da icterícia varia de acordo com as necessidades individuais. “Quando há indicação médica para que a fototerapia seja feita em casa é realmente um ganho muito grande para toda a família. Mas, há casos em que a opção é pelo ambiente hospitalar. Por isso, nosso trabalho é complementar ao do médico assistente. É ele quem determina a melhor solução para cada caso”, acrescenta a enfermeira.
Orientação e aconchego incentivam amamentação
Em até 72 horas após a alta hospitalar, a equipe do Programa Materno Infantil visita todos os bebês em casa, na maioria das vezes, a partir de informação fornecida pelo hospital. A captação, porém, pode vir também espontaneamente, quando as famílias ligam para o Espaço Viver Bem e, ainda, por indicação do médico pediatra.