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Cadê JF na Copa São Paulo?

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Carijós comemoram um dos três gols contra o XV de Piracicaba (Foto: Reprodução)

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Neste período de pré-temporada de futebol profissional no Brasil, as atenções se voltam para a Copa São Paulo de Futebol Júnior, iniciada dia 2 de janeiro e com final marcada para dia 25 deste mês. Figuras como Tomate, goleiro do Andirá (AC) que não segurou o choro ao ser substituído momentos antes da cobrança de pênalti diante do Atlético-MG, Endrick, apontado como revelação do Palmeiras, e tantos outros ganham espaço no noticiário. Ao todo, nada mais nada menos do que 120 equipes disputam a competição, não realizada ano passado em função da pandemia.

No entanto, em meio a tantos times e atletas das várias regiões do país, sentimos falta de representantes de um local específico: Juiz de Fora. Em 2019, o Tupi, após o vice-campeonato no Mineiro sub-20, foi JF no torneio nacional. Com Wesley Assis no comando dos garotos, avançou como líder do grupo (duas vitórias e um empate em três jogos), passou pelo Gama na fase seguinte e só foi parado pelo Athletico-PR já na terceira etapa da Copinha. Max, que mais tarde assinaria contrato com o Flamengo e agora vendido pelo Rubro-negro ao Colorado Rapids, dos Estados Unidos, foi o destaque do Galinho naquele ano. Segundo apurações do jornal Lance! o recente negócio entre cariocas e americanos girou em torno de 1 milhão de dólares (cerca de R$ 5,6 milhões), sendo que o time da Gávea permanece com 20% dos direitos econômicos do meia em futura transação.

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Na edição do último domingo, o vice-presidente de futebol do Carijó, Jeferson Vitor, defendeu a restruturação da equipe de Santa Terezinha, que corre o risco de sequer disputar o Módulo II do estadual. Na entrevista à Tribuna, o gestor é mais um que vê nas categorias de base a possibilidade de captação de ativos aos clubes. Sem jovens atletas que podem compor o elenco principal ou gerar receita em caso de transferências, o Tupi encontra ainda mais dificuldade em sair da grave crise que atravessa, confessou o VP.

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Com escândalos que envolveram justamente a base carijó no ano passado, voltar à Copinha ficou ainda mais distante.

Por ora, vamos acompanhando o torneio, com times de todos os rincões do país, das mais variadas estruturas – algumas tão deficitárias quanto as encontradas por aqui. Desejosos para que, daqui a um curto espaço de tempo, tenhamos uma equipe de Juiz de Fora novamente na briga.

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