Com a mudança de calendário, várias são as nossas promessas, metas e expectativas para o novo ano. E com o esporte não é diferente. Em termos de competições, o ano começa meio morno, com poucas disputas. No meu caso, costumo acompanhar algumas partidas da Superliga, os resultados da Copinha – que neste ano conta com a participação do bom time sub-20 do Tupi – e a movimentação de mercado dos grandes clubes nacionais.
Aos poucos, a temporada vai esquentando. Consequentemente, algumas perguntas surgem. Algumas das minhas, e imagino que de muitas pessoas que acompanham o mundo esportivo, são: como se comportarão os clubes nacionais? O Flamengo seguirá ditando o ritmo ou outra equipe conseguirá bater de frente? O grupo irá se manter unido ou, com a tradicional vaidade e soberba que costuma pairar sobre equipes campeãs, toda a boa campanha feita – sobretudo no segundo semestre – pode virar apenas passado? E o português Jorge Jesus, fica, dá adeus em maio ou será queimado como os tantos outros treinadores dos nossos gramados tupiniquins?
Em âmbito estadual e regional, já estou curiosa para saber como ficará a situação do Cruzeiro que, não bastasse o rebaixamento, enfrenta grave crise financeira. Antes mesmo do descenso, a equipe celeste começou a temporada passada dando fim a sua tradicional equipe de atletismo. Minha dúvida é se o esvaziamento dos cofres também não afetará outras modalidades do clube, sobretudo o vôlei, que há anos figura como um dos melhores do país, da América e do mundo.
Pelas bandas de Juiz de Fora, como avaliaremos lá em dezembro o 2020 de Tupi e Baeta? Conseguirá o Carijó fazer uma temporada mais animadora do que a que passou? E o Tupynambás, pelo segundo ano consecutivo no principal módulo do Mineiro, trocará de lugar com o rival de Santa Terezinha e será daqui para frente o nome forte da cidade no futebol? E as equipes de base? Nas quadras, como ficará o JF Vôlei? Conseguirá retornar à elite da Superliga? JF Imperadores, JF Celtics e atletas amadores locais: como serão seus resultados?
Em âmbito olímpico, confesso minha ansiedade para ver os nascidos e radicados em Juiz de Fora em Tóquio. Não escondo meu bairrismo e minha torcida por bons resultados dos nossos locais no Japão.
Para terminar, nas minhas metas como entusiasta de corrida, quero me ver logo livre da minha lesão, seguir firme na fisioterapia para voltar a treinar, suar e liberar endorfina pelas ruas e trilhas da cidade. E quem sabe, tal como manda o figurino, se seguir o planejamento certinho, estar lá no dia 31 de dezembro, último dia do ano, na tão famosa São Silvestre, naquele mundão de gente na Paulista.
A aguardar.