O apoio dos empregadores é fundamental para que as mães trabalhadoras possam amamentar seus filhos de forma exclusiva até os seis meses, e complementada até os dois anos ou mais, conforme recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde.
O objetivo da Semana Mundial de Aleitamento Materno deste ano é informar a sociedade quanto a importância da licença remunerada e apoio no local de trabalho para facilitar a amamentação.
A amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas infantis e melhorar a saúde, o desenvolvimento social e econômico dos indivíduos e nações. Criar um ambiente propício para padrões de alimentação infantil ideais é um imperativo da sociedade. Então, o que é necessário para criar um ambiente favorável e melhorar práticas da amamentação para as mulheres que voltam a trabalhar após a licença maternidade?
O apoio à amamentação no ambiente de trabalho influencia diretamente de forma positiva a saúde e o bem-estar tanto das mães que trabalham quanto dos bebês. O aleitamento materno é um direito bilateral, da mãe de amamentar seu filho mesmo trabalhando, o que é garantido pelas normas trabalhistas, e do bebê de ser alimentado adequadamente para crescer e se desenvolver em condições saudáveis.
Proteção, promoção e apoio de amamentação são estratégias importantes a nível institucional e individual. Ações coordenadas para otimizar a alimentação infantil em tempos normais e em emergências é essencial para garantir que as necessidades nutricionais de todos os bebês sejam atendidas.
Importância e Vantagens da Amamentação para a Criança
Em condições favoráveis, o leite materno exclusivo é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais nos primeiros seis meses de vida e continua sendo uma importante fonte de nutrientes no segundo ano de vida, especialmente de proteínas, gorduras e vitaminas. É também rico em anticorpos e em outras substâncias que protegem a criança de infecções comuns nos dois primeiros anos de vida, período decisivo para o seu crescimento e desenvolvimento.
Inúmeros estudos comprovam, que a interrupção prematura da amamentação é perigosa, pois muitos dos alimentos que passam a ser utilizados a partir do desmame são inadequados para a alimentação da criança, aumentando a exposição a microorganismos e, consequentemente, os casos de diarreia. Além disso, estudos comprovam que a ocorrência de infecções respiratórias, colites ulcerativas, infecções de ouvido, alergias, asma, hipertensão, colesterol alto, obesidade e diabetes, câncer na infância, doenças cardiovasculares, aterosclerose e desnutrição é menor nas crianças amamentadas.
Além da sua função nutritiva, a amamentação é biologicamente projetada para confortar e ajudar um bebê a dormir melhor. A amamentação acalma o bebê, dá segurança, estabelece vínculo e ajuda a lidar melhor com o stress.
São inúmeras vantagens da amamentação para os bebês. No entanto, vale enfatizar que a mãe que vai escolher o que for melhor para ambos. Ninguém tem o direito de julgar, questionar ou invalidar a escolha de uma mãe pela maneira como ela deseja alimentar o seu filho. Por isso, ouça o seu coração e siga as pistas do seu bebê.
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Fonte: Ministério da Saúde