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Não podemos perder a Libertadores!

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Uma das dezenas de mensagens transmitidas pelo empresário canadense e escritor T. Harv Eker, autor do best-seller “Os Segredos da Mente Milionária”, que levo para a minha vida, independentemente do quanto temos em nossas contas bancárias ao final do mês, deve ser compartilhada – e colocada em prática – diariamente. Um dos princípios para se ter sucesso em qualquer área, sem dúvidas, é a transformação da vontade de vencer em metas e, principalmente, no combate à inação.

Conforme o também palestrante motivacional milionário, a sociedade é composta por pessoas com mentalidades ricas e pobres – o que concordo, em partes -, mas vale para a final da Libertadores do último sábado, entre Palmeiras e Santos.

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Por mais que aqueles populares gritos de “vamos dar o sangue!”, “temos que ganhar essa Libertadores!” ou ainda “vamos pra cima deles!” possa ter saído da boca dos atletas, dos membros da comissão técnica e demais profissionais alviverdes e alvinegros nas preleções e nos dias que antecederam a decisão no Maracanã, não foi, de longe, o que assistimos.

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Houve um jogo de mentalidade pobre. Equipes, sobretudo a santista, formatadas para a destruição no campo. Em quase cem minutos de futebol, podemos contar nos dedos as oportunidades de gol. Imagine, então, se o filtro for mais rígido e buscarmos apenas as finalizações originadas por transições organizadas na ocupação de espaços vazios, triangulações e, principalmente, a tal da bola no pé. O mais puro futebol.

Foi triste. Ainda mais desapontante pelo fato de termos visto dois times em evolução ao longo de toda a temporada graças aos novos comandos, de Abel Ferreira e Cuca. É inegável que os dois têm participação direta no atual status dos times. Mas buscando jogar futebol, sendo reativos ou não. Na organização sistemática do português em cima de um plantel qualificado tecnicamente ou na ofensividade fatal e cultural de um Peixe de contragolpes intensos e que se aproveitou da base e das potências Marinho e Soteldo.

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A histórica final brasileira da Libertadores 2020 ficará em minhas recordações muito mais pela falta de senso das autoridades que permitiram tantos torcedores no estádio em meio ao pesadelo que vivemos. Óbvio que ninguém usaria máscara, que os campeões correriam para as cadeiras para abraçar os “felizardos” presentes no Maraca.

Da histórica final brasileira da Libertadores 2020 ficará em minha memória uma cena que durou 90 minutos mais acréscimos, mas não foi transmitida pela televisão ou internet. Ao invés de ter visto a cobiça pela taça mais desejada do continente com passes curtos, dribles e inspiração, o que vejo são os elencos abraçados em uma mentalidade pobre e única voz. “Não podemos perder a Libertadores!”

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