Passaporte carimbado! É chegada a hora de começar a fazer as malas. Destino: Rússia 2018! Status: animado, muito animado! Não! Não estou de passagens compradas para o Leste Europeu. Na verdade, até queria. Mas, por ora, acredito que devo seguir me divertindo por aqui mesmo. Sabe como é, né? Grana curta.
Foi a Seleção Brasileira que afiançou bilhete de ida e volta para o verão russo do ano que vem – sim, na Rússia tem verão, com temperaturas que superam os 40 graus, por vezes. Viagem garantida de forma antecipada. Tal cenário seria considerado uma “viagem” há menos de um ano atrás, quando o casmurro Dunga ainda comandava a equipe nacional. À época, imaginar que seríamos o primeiro país a conquistar uma vaga com um futebol vistoso era de fato impensável.
O time canarinho voltou a ser paixão nacional. Dez em cada dez brasileiros creditam os louros da vitória e do sucesso a Tite. Com oito jogos e oito vitórias e um saldo de 22 gols, os méritos do treinador são inegáveis. Inimagináveis, até. Todavia, o fato é que a vaga na Copa não é mérito apenas do “professor”, mas de um grupo qualificado. Com basicamente os mesmos jogadores nas mãos, Tite lapidou um diamante bruto, enquanto seu antecessor, muitas vezes, era apenas bruto.
Sim! Temos mais que um bom treinador. Temos um excelente time. Temos um grupo. Temos também que dar o braço a torcer para nomes criticados ou desacreditados como Paulinho, Casemiro, Firmino, Diego Souza. Temos que dar a alforria moral aos remanescentes do 7 a 1, como Marcelo, Willian ou Thiago Silva. Temos que acreditar em Philippe Coutinho; na recuperação de Gabriel Jesus e, cada vez mais, na possibilidade real de Neymar se tornar o maior do mundo. Temos, sim, condições de vencer a Copa da Rússia. Temos quase tudo. Hora de começar a estocar vodka.