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Estamos a menos de 48 horas da estreia oficial do Tupi naquele que já é o ano mais importante da história do futebol juiz-forano. A temporada da sonhada Série B. Confesso que ainda não sei muito o que esperar do time carijó no debute do Campeonato Mineiro, no domingo, contra o América, em Belo Horizonte. Durante toda a pré-temporada, consegui acompanhar apenas uma atividade: o jogo-treino contra o Bonsucesso, vitória simples por 1 a 0. Diante da extrema fragilidade do adversário, no entanto, não fui capaz de identificar qual poderá ser o DNA do clube juiz-forano em 2016.

Conversando com alguns colegas que acompanham o cotidiano das atividades carijós, percebi duas linhas bem distintas de entendimento. Os mais otimistas têm feito elogios ao trabalho feito pelo técnico Júnior Lopes. Dizem que ele tem uma preocupação ofensiva diferente de treinadores anteriores. Ou seja, para estes, é possível imaginar ver um Tupi com uma vocação mais ofensiva, sempre buscando o ataque, o que pode resultar em uma boa base para a Segundona. Por outro lado, há aqueles que desconfiam e pontuam que o atual plantel não é capaz de aguentar o tranco de uma Série B, mais cascuda e de nível muito superior ao Estadual.

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No entanto, independentemente de opiniões de realistas, pessimistas e otimistas, acho que o sucesso do Tupi na temporada 2016 depende muito do fator extracampo. Rezo todos os dias para que os juiz-foranos finalmente entendam importância de a cidade possuir um clube forte e se juntem aos mil e quinhentos abnegados que estão sempre presentes no Municipal. Juiz de Fora precisa superar o “rodriguiano” complexo de vira-latas e ir além do rótulo de “do brejo”. Juntos, temos condições de ter um clube forte. Só precisamos dar nossa contribuição e entender que o sucesso do carijó é também o sucesso da cidade. Para isso, basta ir aos jogos, ter paciência em momentos de dificuldade e apoiar. Apoiar de verdade. Nada diferente do que muitos fazem por clubes de fora ou, até mesmo, para a insossa Seleção do Dunga.

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