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Crise

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Sempre achei o ditado que rege que “há males que vêm para o bem” uma desculpa esfarrapada para maquiar com cores mais alegres pequenos fracassos cotidianos. Prefiro a sabedoria chinesa, que diz que a crise abre portas para novas oportunidades. Nesta linha, considero que Corinthians e Atlético podem acabar se beneficiando – se é que isso é possível – de suas traumáticas eliminações da Copa do Brasil.

Com uma boa gordura no topo do Brasileirão, Timão e Galo terão mais tempo para trabalhar suas equipes para o principal campeonato do país, enquanto outros potenciais concorrente na briga pelo título e pela vaga na Libertadores – como Flu, São Paulo e Palmeiras – manterão foco dividido entre os dois torneios nacionais.

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Se a perspectiva de uma sequência mais tranquila serve como consolo para os líderes do Brasileirão, as derrotas para Santos e Figueirense expõem a fragilidade dos elencos das duas e, de certa forma, do futebol nacional. O fato é que nenhum clube no país possui elenco para disputar duas competições simultâneas em alto nível.

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É duro admitir, mas a emoção e o equilíbrio do Brasileirão e a imprevisibilidade da Copa do Brasil são fruto da incompetência de nossas equipes em gerir bons elencos e, principalmente, da nossa incapacidade em formar e em manter atletas de ponta. Contrariando os chineses, está aí uma crise que se mostra incapaz de se apresentar como oportunidades para o futebol tupiniquim.

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