Ontem saiu a notícia de que Tite e seus comandados devem fechar o cerco para definir os 23 nomes que vão à Copa do Mundo da Rússia, além de uma lista da 12 atletas que ficarão como possíveis suplentes em caso de lesão. O radar estará ligado tanto em partidas da Europa, como em jogos de equipes brasileiras para a definição de algo em torno de cinco vagas que ainda estão em aberto.
Mesmo sem todo o poderio econômico do futebol europeu, pelo menos três atletas em atuação nos gramados tupiniquins estão pedindo passagem e merecem atenção redobrada. São os casos do corintiano Rodriguinho e dos gremistas Arthur e Luan. Todos destaques das equipes mais organizadas neste momento no país. Outros nomes do futebol nacional também correm por fora, como o goleiro Cássio, o lateral-direito Fagner e os zagueiros Geromel e Rodrigo Caio. Mas o fato é que, na minha lista, seria Rodriguinho, Arthur e Luan e mais 20.
O caso do corintiano é ainda mais emblemático. Enquanto Arthur e Luan são vistos como jovens promessas, Rodriguinho chegou ao Timão em 2013 cercado por desconfianças e foi emprestado para o Grêmio por uma temporada. Voltou ao Parque São Jorge ainda desacreditado. Começou a crescer no título brasileiro de 2015, quando virou uma espécie de 12º jogador. A partir de 2017, porém, assumiu o protagonismo de vez na campanha do heptacampeonato do clube paulista. Este ano, até aqui, é sem dúvidas o melhor em atividade no Brasil, sendo importante nas partidas decisivas do Campeonato Paulista e na Libertadores.
Como bom corintiano, confesso que por vezes torci o nariz para o meia. Mas hoje faço um mea culpa. Rodriguinho? “Nunca critiquei!”