A temporada 2016 começou, de fato, para o Tupi ontem, com a definição de Júnior Lopes como novo comandante do grupo carijó. Confesso que não conheço de perto o trabalho do filho do delegado Antônio Lopes. Todavia, se não se trata de um nome que encha os olhos ou de um velho conhecido da torcida local, pelo menos mantém a coerência com os últimos projetos de sucesso do Galo Carijó. Assim como Léo Conde e Leston Júnior, pode ser considerado jovem no mundo dos “professores” e, assim como o clube de Juiz de Fora, também busca seu lugar ao sol.
Independentemente de nomes, gostei da agilidade mostrada pela diretoria do Tupi na definição do substituto de Leston, que confirmou que buscaria novos ares na última segunda-feira. Aliás, imagino até que a carta já estivesse na manga, já que há tempos a sensação nos bastidores do futebol local era de que o técnico do acesso não perderia a oportunidade de fechar um contrato mais polpudo. O que mais me anima na definição por Júnior Lopes é que, agora, a direção pode partir para o que realmente importa: a formação do elenco.
Muitos nomes já são especulados, incluindo remanescentes do acesso e atletas com passagens recentes por Santa Terezinha. Apesar da gratidão do torcedor, a meu ver, é hora de virar a página. O elenco precisa ser renovado quase que em sua totalidade. Porém, o espírito das contratações precisa permanecer o mesmo praticado nos últimos anos. Sem medalhões, o Tupi deve priorizar atletas com potencial, mas que, assim como o clube, tenham gana de mostrar a que vieram. Essa renovação necessita começar no Campeonato Mineiro, para que o time já tenha uma base e uma cara às vésperas da Série B.