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G6?!?

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…e essas novas regras da Libertadores, hein? Sei não! Achei meio estranho. Agora com sete vagas reservadas a clubes brasileiros no torneio continental, o tal de G4 do campeonato nacional engordou e virou G6. Ou seja: um terço dos times que disputam o Brasileirão carimbam o passaporte para a competição sul-americana. Sei que é preciso aguardar e ver na prática e que ainda é cedo para avaliar, mas, inicialmente, acho um exagero.

A sensação que dá é de que o Brasileirão vai virar uma pré-Libertadores de sete meses, como bem disse o jornalista Vitor Guedes recentemente na SporTV. Acaba por esvaziar a disputa pelo título e grande parte dos times estará de olho nas novas vagas. O inchaço me faz pensar em um cenário em que, a partir do ano que vem, dois times brigarão pelo título, meia dúzia contra o rebaixamento e 12 pelo tal G6. Troço estranho.

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Tudo isso para a Conmebol criar mais meia dúzia de jogos chatos da tal pré-Libertadores. Chatice. Saudade do tempo em que só campeão e vice-campeão nacional garantiam vaga no certame sul-americano. Não se trata de saudosismo. Àquela época o único objetivo dos grandes clubes eram o título, a cadeira na Libertadores era prêmio para o campeão ou consolo para a equipe derrotada na final do Brasileirão. Ok! Pode ser saudosismo dos torneios de mata-mata.

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Hoje, tudo é G4 ou G6, parte da tabela vista como mágica que, muitas vezes, servem como desculpas para salvar planejamentos equivocados de diretorias amadoras que montam elencos sem o menor compromisso com a disputa de títulos.

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