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É como um vício

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O torcedor de futebol é um tipo estranho de masoquista. Por mais que goste de se gabar e tirar sarro de adversários, ele só se completa mesmo durante a tensão dos 90 minutos de partida. Sofrer e jogar junto nas arquibancadas, à frente da TV ou com o ouvido colado no radinho é, sem dúvidas, a melhor parte do calvário. Sentir-se parte, mesmo fora das quatro linhas, é algo redentor. É como um vício. Confesso que até o fim de semana passada sofria com os efeitos da abstinência. Sem o esporte como válvula de escape estava difícil manter a paciência com o cotidiano do lado de cá do jogo.

Essa semana, fui à forra. Como bom corintiano, sofri um bocado na vitória pela pré-Libertadores contra o Once Caldas. Mesmo com o gol de Emerson com menos de um minuto de partida, não faltaram unhas roídas. Só não tremi igual vara verde, pois essa é a cor do rival. Vivi toda gama de sentimentos. Desde a ansiedade, passando pela tensão e o receio após a expulsão do Guerrero, até a euforia da sequência de gols da etapa final. Quando o jogo acabou, estava de alma lavada, daquele banho bom que só a paixão pelo futebol pode garantir.

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Agora, só falta mesmo matar a saudade de roer as unhas pelo Tupi no estádio. Isso eu resolvo no domingo.

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