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Vai valer a pena?

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As eleições só acontecem em outubro, mas Dunga já tem seus eleitos para tentar reconstruir um Brasil dizimado por alemães, no massacre histórico dos sete gols. Entre mortos e feridos na última Copa, salvaram-se dez remanescentes que, a partir de hoje, contra a Colômbia, terão a chance de reeditarem seus capítulos nos futuros compêndios esportivos. Mas será que Ivan Lins estava certo ao cantar que vai valer a pena começar de novo?
No papel, as alterações de nomes entre o time de logo mais e o do fiasco contra a Alemanha não trazem maiores novidades. As entradas de Miranda, Filipe Luís e Diego Tardelli, que não disputaram a Copa, são pouco animadoras. Com Neymar como única esperança, o que se pode esperar é uma mudança na forma de atuar.
Os primeiros sinais de que Dunga apostará em novo esquema ficam claros com a opção por dois meias de velocidade – Oscar e Willian – e por um time sem centroavante. Até me parece uma boa escolha de momento, mas tenho a impressão de que as velhas práticas prevalecerão. Assim, tão logo apareça os primeiros resultados negativos, estará de volta o futebol de resultados e a renovação estrutural tão necessária ficará adiada para 2022.

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