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Menos pieguice. Mais profissionalismo

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“O bom filho à casa torna”! O clichê foi o escolhido pelo presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, para inflamar o ego de Fred e passar lábia na torcida do Cruzeiro em sua apresentação oficial à Raposa nesta quinta-feira (4). O papo foi endossado pelo camisa 9. Fred foi além e comparou o retorno ao clube que o projetou como “um milagre de Deus”. “É uma alegria a oportunidade de vestir a camisa, que é o time do meu coração”, cravou, em esforço por fazer as pazes definitivamente com a arquibancada celeste após jogar no exterior, fazer história no Fluminense e marcar alguns gols com a camisa do rival Atlético Mineiro.

A fanfarronice se justifica por parte da diretoria, sempre preocupada em jogar para o torcedor. Apesar de idade e de poucas polêmicas, Fred é bola. O novo atacante cruzeirense fede a gol e teria vaga em qualquer time brasileiro. Por outro lado, o atacante também fez média. A mesma, aliás que usou em vídeo de apresentação no Atlético Mineiro, quando mandou um recado para a “massa” e soltou, sorridente, um “aqui é Galo”!

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Não há, em absoluto, nada de errado nos comportamentos de presidente e atacante cruzeirenses. Nada! É práxis no futebol o discursos passional e a utilização de ídolos para apaziguar ânimos e afiançar a confiança e o apoio do torcedor. Reitero: não há nada de errado. Mas, no futebol brasileiro, tal discurso piegas e de amor à camisa já deu e prefiro cobrar mais profissionalismo e dedicação de nossa cartolagem fanfarrona e de nossos jogadores multimilionários. Deixem o discurso apaixonado para os torcedores, por favor. Pelo bem de nosso futebol.

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