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Nem todo mundo

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Todo mundo gosta da Copa do Brasil. De 2002 para cá, a competição tornou-se o melhor “mata-mata” jogado no país. Para os defensores do formato é um desafogo. Mesmo aqueles que defendem que o modelo “sem finais” como mais justo, deliciam-se com os embates de vida e morte, em que, após 180 minutos de taquicardia, só um clube permanece no certame.

Todo mundo gosta da Copa do Brasil. Quem assistiu ao duelo entre Santos e Botafogo é prova viva disso. Até Pelé, do lado de cá, e Garrincha, de seu latifúndio no céu, devem ter ficado satisfeitos com o que viram. Um jogo aberto, que, guardada as devidas “desproporções”, lembrou os desafios entre as duas equipes na década de 1960.

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Todo mundo gosta da Copa do Brasil. E alguns já sonham em acompanhar um embate entre Corinthians e Flamengo nas semifinais, mesmo com a torcida contrária de atleticanos e potiguares. Em uma temporada claudicante dos dois clubes de maior torcida do Brasil, um embate às vésperas da decisão seria um duelo digno de Sergio Leone, em um faroeste onde o “feio” enfrentaria o “feio” pelo coração da mocinha e um sorriso multicolorido na arquibancada.

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Todo mundo gosta da Copa do Brasil. Menos a CBF, que marcou os jogos de volta das quartas de final do torneio para os dias 15 e 16, em datas próximas aos dois jogos que a Seleção Brasileira faz do outro lado do mundo, na Ásia. Em mais um planejamento – ou falta dele – que irá desfalcar Atlético, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro e Santos, prejudicando clubes, torcedores e a justiça do jogo. Que vergonha, CBF.

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