Após um ano de labuta, hora de uma ligeira pausa para descanso. No mínimo justo e que continue justíssimo e consolidado nas leis trabalhistas por um bom tempo. É engraçado como no período das férias a gente consegue se desligar um pouco do mundo. De tudo. Como é bom não ter hora para acordar e perder a noção do tempo. Poucas perguntas são mais prazerosas que a desconectada “que dia do mês é hoje, mesmo?” Pois é! Tenho certeza que tal indagação será recorrente nos próximos 30 dias, embebida entre livros, séries, filmes, amigos e, claro, futebol.
É incrível a dependência nutrida pelo brasileiro com relação ao chamado esporte bretão. Mesmo quando estamos de férias ou lá no fim do mundo, em uma fazenda sem sinal de internet ou de telefone celular – tipo a terra do amigo jornalista Ricardo Miranda -, não largamos a paixão pela bola de lado. Há sempre a busca incessante por um rádio para saber quanto está o placar de nosso time do coração e a quantas anda o Galo Carijó.
Feita a constatação, já marquei minha agenda para as férias. Todos os dias serão quarta e domingo. A farra será dedicada ao futebol. Nos próximos dias serão nove partidas do Tupi – quatro delas nas gélidas arquibancadas do Municipal; um esforço para tentar assistir a um jogo do meu Corinthians in loco – ou seria in “louco”? -; uma Copa América; e uma Eurocopa. Pronto. A bagagem está pronta! Só espero que a viagem me ajude a entender a frieza das estatísticas do tal Cartola (êta joguinho inconstante!).
Enfim, até a volta! Nas próximas semanas, deixo esse espaço para o amigo Bruno Kaehler. Prometo que me esforçarei para acompanhar com periodicidade. Isso se eu conseguir me lembrar: “que dia é hoje, mesmo?”