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Casas do esporte

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Ontem, enquanto o Tupi treinava no Estádio Municipal, eu reparava em alguns funcionários dando os últimos retoques na nossa Casa do Futebol para a final de quarta-feira. Logo na parte da entrada do lar, as grades já estavam preparadas para recepcionar os visitantes do Fluminense e do Atlético-PR para a decisão. Já dentro da casa, o tapete verde, da grande sala, lisinho e bem cuidado, diferente de outrora, quando vivia judiado, já estava quase pronto para o espetáculo dos ilustres hóspedes. Do lado do sofá, ou melhor, da arquibancada, o jardim era cuidado por funcionários que cortavam os últimos matos e cultivavam as flores que embelezam a moradia dos apaixonados pela bola.

Definitivamente o Mário Helênio voltou para o cenário nacional do futebol. A cidade merecia há tempos. Além da maior contribuição do seu principal hóspede, o nosso Tupi, literalmente de casa, o templo voltou a ser frequentado pelos cariocas, vizinhos próximos, onde boa parte da cidade tem a sua simpatia pelos times da capital litorânea. E mais, a segurança que o Municipal oferece para seus torcedores, tão questionada em outras praças, garante a possibilidade de um espetáculo tranquilo, pelo menos da porta para dentro, num jogo de final de campeonato.

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Sem falar nos banheiros, vestiários, cabines de imprensa e algumas reformas, que valorizaram bastante o imóvel. Dá gosto ver nosso Estádio Municipal Radialista Mário Helênio ser tratado com carinho, à altura do que o esporte da cidade merece. Agora só falta a casa vizinha, o ginásio Jornalista Antônio Marcos, ter o mesmo tratamento vip do irmão mais velho e, quem sabe, receber também visitas ilustres, do basquete, voleibol, handebol e futsal, para nossa comunidade esportiva fazer a festa.

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