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De todas as faixas do Marley

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Desde pequeno sempre me fascinaram as faixas e bandeiras que os amantes do futebol e as torcidas organizadas levam aos estádios. Elas ilustram muito bem todas as nuances que o futebol alcança. Da ironia ao amor, da indignação ao louvor, do grito de gol ao lamento de dor. Faixas de apoio ou de protesto, as “engraçadinhas”, as políticas, e as bandeiras que levam os nomes das torcidas, símbolos do rock, personagens históricos ou ídolos antigos e até mesmo aquele recadinho bem humorado para a mãe que está assistindo em casa, só não valem aquelas que figuram o ódio. E, como jornalista de imagem que sou, torna-se quase uma obrigação ler todas que a minha câmera registra.

Nos jogos do Estádio Mário Helênio, uma das minhas preferidas é a bandeira da Tribo Carijó que carrega o rosto do jamaicano e astro do reggae, Bob Marley. Como superstição e futebol andam de mãos dadas, imagino – e admito acreditar – que as vibrações positivas emanadas das arquibancadas ajudam os atletas em campo. E “Positive Vibration”, do astro de reggae, diz um pouco disso na sua letra: “Vibração humana positiva, tenha uma boa vibração.”

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A posição do Tupi na tabela não é nada positiva, preocupa e exige mais do que nunca a reação em campo, ninguém gosta de conviver com a degola: atletas, comissão técnica, dirigentes e, óbvio, os torcedores. A atual colocação é ruim, mas a rodada 38 ainda não chegou. Pelo menos nos 90 minutos que a bola estiver rolando, a situação pede o conselho do Bob, como faz o Sr. Augusto, o torcedor solitário, que passa o jogo todo balançando a sua bandeira verde e amarela, levando a sua energia positiva, sobre a sua companheira faixa com um incentivo em letras vermelhas: “Avante, Tupi!”

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