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O Walker dos campos, do rock, dos dez anos

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Agitado como o mercado de futebol na China começou o ano do rock. Além do já esperado reencontro da dupla Axl-Slash, no Guns N’ Roses, o mundo da música perdeu David Bowie, um dos seu grandes ícones. Vi a notícia no momento que começara a escrever a minha coluna sobre o cara mais rock n’ roll do futebol da cidade, o preparador de goleiros do Tupi e vocalista do Ícarus, Walker Campos, ou o Walker dos campos.

Dos campos de várzea e dos campos de terra quando trabalhou na base do Tupi, dos campos de Minas, onde fez vários dos seus goleiros voarem para defender o Galo Carijó, dos campos do Brasil onde conseguiu três acessos. Do Estádio Municipal Mário Helênio, de onde assiste os jogos, no gramado, sob sua árvore, ao lado do filho Diego, sobre sua sombra, inseparáveis como o olho azul e o olho verde do camaleão do rock, David Bowie.

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Ninguém completa dez anos em um clube à toa. Walker é daqueles caras que, se fizesse parte do Guns N’ Roses, não sairia da banda, ficaria amigo do Axl. É o cara que chega no Salles Oliveira com fones, tocando uma guitarra imaginária, para depois retirá-los do ouvido e agradecer à imagem de Santa Terezinha o seu dia de trabalho. Ele é meio armas e meio rosas, mas depois mostra, com trabalho e suor na testa, que é um preparador de goleiros por inteiro, agudo como seu timbre. Vida longa ao rock, ao Guns, às músicas do Bowie, aos goleiros do Tupi e ao Walker Campos.

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