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Filmes que gostaríamos de assistir

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Oi, gente.
Na última semana comentamos sobre os personagens ou séries de quadrinhos que gostaríamos de ver na televisão, e esta semana vamos passar a geral em algumas HQs que caberiam muito bem na tela grande. Como escrevemos semana passada, já temos filmes de heróis agendados até a próxima década, mas não custa nada – mais uma vez – sonhar alto. Até porque não falta personagem interessante por aí.

Tropa Alfa
A Tropa Alfa pode até fazer parte da quinta divisão das super equipes da Marvel atualmente, mas quando comecei a ler quadrinhos, em 1988, eles só perdiam para os X-Men e Quarteto Fantástico. Cortesia do mestre John Byrne, criador da versão canadense dos Vingadores. Não seria nada mal acompanhar as aventuras do time formado pelo Guardião, Sasquatch, Estrela Polar, Aurora, Pigmeu, Pássaro da Neve, Shaman e Marrina, que enfrentaram ameaças como a Tropa Ômega e As Grandes Bestas, figuras da mitologia do Canadá.

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Patrulha do Destino
Ter que disputar popularidade com a Liga da Justiça, Novos Titãs e Legião dos Super-Heróis não é fácil, imagine então quando sua equipe é formada por bizarrices como a Patrulha do Destino. Mas, depois que Deadpool zoou todo o barraco cinematográfico, não seria má ideia arriscar colocar no universo da sétima arte a fase escrita por Grant Morrison, que aproveitou o fato da Patrulha ficar de escanteio na editora para colocar a equipe enfrentando a Irmandade do Dada e o Candelabro, além de personagens como Flex Mentallo (O Homem dos Músculos Mistério), A Pintura Que Devorou Paris e Danny, A Rua. Dá até para imaginar Terry Gilliam na cadeira de diretor.

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Nêmesis
Muita gente torceu o nariz para a minissérie escrita por Mark Millar e Steve McNiven, mas a verdade é que “Nêmesis” é irresistível em seu absurdo apelativo e escancarado, que não tem vergonha de dizer “olha, fui escrita para virar filme” – tanto que Millar e McNiven já venderam os direitos cinematográficos da história. A premissa é simples: o que aconteceria se o Batman fosse o maior vilão do mundo? O tal Nêmesis é um criminoso bilionário que comete atrocidades por todo o mundo, provocando milhares de vítimas a cada ataque. O objetivo dele é derrotar e desacreditar os maiores detetives do mundo, e até que ele tem sucesso na empreitada. Só não coloquem o Michael Bay na direção, por favor.

Elektra Assassina
Nossa ideia é evitar personagens que já apareceram no cinema ou TV, mas a Elektra tem sido tão maltratada nas duas mídias que resolvemos imaginar como seria se a Marvel fizesse um filme baseado na minissérie “Elektra Assassina”, escrita por um Frank Miller em sua melhor fase e que contava com as ilustrações alucinadas de outro mestre, Bill Sienkiewicz. A história, que se passa antes da personagem ser morta pelo Mercenário, mostra Elektra tentando impedir os planos da Besta, o líder supremo do Tentáculo que tomou posse do corpo do presidente dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que tem que lidar com S.H.I.E.L.D.

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We3
Grant Morrison também gosta de criar minisséries magistrais, e “We3” é uma delas. Ao lado do desenhista Frank Quietly, ele conta a história de três animais fofinhos (um cão, um gato e um coelho) que são transformados em ciborgues assassinos para eliminar inimigos dos Estados Unidos. Só que os bichinhos acabam parando no meio do mundinho civil, e tome carnificina para todos os lados. O que torna a história ainda mais poderosa é o questionamento que as próprias cobaias fazem a respeito de seus atos.

Doutor Destino 2099
Nenhum, nenhum personagem da Marvel sofreu mais nas mãos da Fox que o Doutor Destino, nosso malvado favorito. Por isso, não haveria redenção maior que um filme baseado no personagem do Universo 2099 da Marvel. Nessa versão futurista, Victor von Doom vai parar no limiar do século XXII e descobre que sua Latvéria foi transformada no feudo de um vilão de terceira categoria. Como Destino é um cara empreendedor e que desiste nunca, ele não só recupera o trono de sua terra natal como aproveita para, enfim, conquistar os Estados Unidos.

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De todas essas ideias, “Nêmesis” deve ser a única a se tornar realidade, mas é aquela velha história: quem sabe? Vai que…?

Vida longa e próspera. E obrigado pelos peixes.

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