Oi, gente.
Espero que você, você e você estejam bem, com saúde, e que a sexta-feira tão amada pelo Chico Pinheiro esteja no esquema “Friday I’m in love”. Esta é a primeira de uma série infinita (custa nada torcer) de colunas a respeito da cultura pop, o Universo e tudo mais, com uma observação bem particular das coisas que envolvem o mundo nerd – ok, não é preciso ser exatamente nerd, basta gostar de séries, quadrinhos, cinema, essas coisas. Como não custa nada ganhar a audiência com referências espertinhas, a coluna foi batizada como “…E obrigado pelos peixes”, uma das famosas frases de “O Guia do Mochileiro das Galáxias”. Não conhece? Leia os cinco livros da saga de Douglas Adams, você vai se divertir aos montes. É divertida. Irônica. Bem humorada. E mostra como os seres humanos são uns manés.
Mas deixemos os entretantos e partamos para os finalmentes. Assistiu a “Marvel’s Agent Carter”, a série curtinha que passou pela Sony? Era diversão garantida enquanto “Agents of Shield” (cada vez melhor) não voltava. Bela reprodução dos anos 40, clima de aventura leve, bem ao estilo do pós-guerra. E elenco redondo, com Hayley Atwell brilhando e boas referências ao Universo Marvel. Vamos torcer para voltar em 2016, com Armin Zola e o russo hipnotizador. Ah, e com a russa belzebu também. “Focus”, Marvel. “Focus”.
E já tivemos a chance de acompanhar os primeiros episódios de “Powers”, produção da Sony para os pagantes do serviço on-line do Playstation – é a TV tradicional tornando-se obsoleta, minha gente. Outra série que bebe dos quadrinhos, desta vez de Brian Michael Bendis e Michael Avon Oeming. É um mundo em que os super-heróis fazem parte do dia a dia do povo, tal e qual nossas celebridades, e a polícia precisa lidar com os justiceiros e vilões como pode. História legal, Sharlto Copley (o homem que vira camarão espacial em “Distrito 9”) manda bem no papel principal, como o herói que perde os poderes e vira detetive, mas… Vamos gastar uma grana com efeitos especiais, Sony? Chega a ser constrangedor mostrar uns caras voando longe, lá longe, mas longe mesmo, e apenas uns raios saindo dos olhos de um ou outro personagem secundário. Desse jeito, vai afugentar o público.
E nem deu tempo de falar de “IZombie”, mas não vamos esquecer dela – até porque a Leitora Mais Crítica da Coluna parece ter gostado.
Então ficamos assim, pois semana que vem tem mais. Vida longa e próspera. E obrigado pelos peixes.