Caro Enoleitor,
Desde a última sexta-feira, o segmento do vinho no Brasil encontra-se em polvorosa por conta da histórica noite da premiação de Enólogo do Ano de 2023, um evento patrocinado pela Associação Brasileira de Enologia (ABE).
A Associação é razoavelmente jovem. Este ano, completa 47 anos de existência, muito bem vividos. Eu não sei se você está familiarizado com essa profissão. O enólogo é o profissional que faz o vinho, em resumo. É ele que cuida de todos os processos de elaboração, acompanhando desde o trabalho de cultivo da uva até o produto final que chega à tua mesa.
Em 2004, no intuito de gerar mais união entre seus associados, além de enaltecer a profissão e a tornar mais conhecida no país, a Associação instituiu o prêmio de Enólogo do Ano. Desde a sua criação, a distinção jamais havia recaído sobre uma mulher. Até agora.
A gaúcha Vanessa Stefani é a primeira Enóloga do Ano no Brasil e a vigésima profissional a receber a honraria. A conquista é histórica, tanto para as mulheres quanto para a classe como um todo, representada por Vanessa. O atual presidente da Associação, Ricardo Morari, comenta o fato com muita empolgação.
“Estou muito feliz pela Vanessa e orgulhoso por estar na presidência durante esta gestão e ter a oportunidade de entregar este prêmio para ela. É o reconhecimento da importância do trabalho feminino na crescente da qualidade do vinho brasileiro. Hoje, já vemos muitas mulheres buscando a formação em Enologia e isso, com certeza, fará com que elas tenham cada vez mais representatividade na profissão. Para a Vanessa, é um prêmio muito merecido, pois ela já atua há muitos anos, trabalhando de forma muito competente e com muita dedicação.”
Ricardo finaliza dizendo que a distinção chegou na hora certa. Quer você concorde ou não, a “hora certa” das mulheres, a mim me parece sempre mais penosa, mais sofrida. Culturalmente e em praticamente todas as profissões, o reconhecimento da competência feminina chega tardiamente. Mas, é como dizem, antes tarde do que nunca!
Mas, afinal de contas, quem é Vanessa Stefani? Quem é esta mulher que acaba de gravar (literalmente) o seu nome no troféu de Enólogo do Ano e na história do vinho no país?
“Caí de paraquedas no curso de Enologia”, se diverte Vanessa.
Vanessa nasceu em 16 de outubro de 1982, em Bento Golçalves. Era a caçula de quatro irmãos, todos homens. Leonardo e os gêmeos Fábio e Fabrício (infelizmente, falecido num trágico acidente de carro, há 22 anos atrás) completavam a prole do casal Getúlio e Marisa Trentini, ambos naturais de Garibaldi.
Vanessa conta com orgulho que os pais são incríveis. Da mãe, herdou a criatividade, a generosidade e o bom gosto. Do pai, a ousadia e o espírito guerreiro e pioneiro. Seu Getúlio foi um dos primeiros profissionais do ramo moveleiro da região.
Quando menina, não era muito ligada à natureza. Apesar do pai possuir uma chácara, ela conta que não gostava de frequentar. Preferia as brincadeiras “urbanas”, da turminha da rua.
Sempre se sentiu atraída pelas artes e pelo belo. Fazia aulas de ballet e sapateado e vivia por dentro das tendências da moda, o que a levou, inclusive, a fazer um curso sobre o tema, por algum tempo, anos mais tarde.
Dotada de uma beleza clássica, Vanessa é uma mulher que chama a atenção quando adentra um ambiente. Loura, 1,73m de altura, olhos castanho claro esverdeados, esguia e elegante, ela se diverte com a primeira reação dos colegas do curso de Enologia quando a conheceram. “Tenho certeza de que eles olhavam pra mim e pensavam: mas o que esta patricinha está fazendo aqui?”. Ela não os culpa e revela que andava mesmo sempre de salto alto e saia, toda arrumada e alheia aos costumes do curso que decidiu “experimentar”.
“Não sou de uma família de viticultores, apesar de meu pai contar que, como todo descendente de italianos na região, meu avô fazia o seu próprio vinho em casa”, me contou Vanessa. O avô faleceu antes de seu nascimento e ela não teve contato com o dia a dia de um produtor de vinhos. Seus pais gostavam de consumir, mas não era algo muito marcante no seu cotidiano a ponto de fazê-la pensar em trabalhar na área.
À época do vestibular, a “Miss Bento Gonçalves” (sim, ela foi eleita naquele ano) tinha em mente Direito, inspirada pelos irmãos advogados e Moda, inspirada por sua própria paixão. Sua cunhada Vânia, que, na ocasião, prestava assessoria para uma vinícola, sugeriu que Vanessa fizesse o curso de Enologia oferecido pelo IFRS (Instituto Federal do Rio Grande do Sul). Por ser um curso federal, no conforto de sua própria cidade e razoavelmente curto, ela acatou a ideia. Acabou sendo aprovada em ambos, Direito e Enologia, e optou pelo último, em 2001.
Por conta desses acasos do destino, a jovem e indecisa Vanessa iniciou o curso que mudaria a sua vida. A primeira mulher eleita Enóloga do Ano no Brasil inspira por sua simplicidade, humildade e transparência. Pergunto se ela era a primeira da turma: aquela nerd estudiosa e focada que impressionava os professores e já “prometia” no futuro. “Que nada! De 10, eu tirava sempre 7”, ela ri. “Eu era a organizadora das festas e encontros. Sempre fui muito comunicativa e sempre procurei não criar problemas com ninguém”.
O lado curioso e estudioso despertou mais tarde. Começou, mais precisamente, em 2002, ao conquistar o seu primeiro estágio na multinacional Bacardi Martini, durante o qual teve a oportunidade de entender melhor a parte prática do seu curso. Mas foi somente ao ingressar na Família Geisse, em 2008, empresa em que trabalha até hoje, que Vanessa percebeu a oportunidade que a vida lhe havia oferecido. Finalmente, em paz com sua escolha, ela abraçou, de uma vez por todas, a Enologia como profissão.
“Me sinto parte da família”. Vanessa fala, com carinho, da Geisse. Praticamente toda a sua vida profissional foi dedicada ao trabalho realizado na vinícola, com sede em Pinto Bandeira. “Me sinto privilegiada por trabalhar com o Carlos (Abarzua) e com Seu Mario (Geisse), ícones do mundo do vinho. Aprendo diariamente com eles, é um verdadeiro privilégio”, ela comenta com gratidão.
A enóloga explica, mais detalhadamente, a sua área de atuação. “No início, comecei no laboratório, fazendo análises. Aos poucos, fui evoluindo e ganhando espaço. Fui para o controle de qualidade e passei a acompanhar todas as outras etapas. Minha área sempre foi a enologia. Trabalho a partir do recebimento das uvas na cantina e participo de todos os processos que envolvem a produção de um espumante por método tradicional: elaboração dos vinhos base, tomada de espuma, ‘remuage’, ‘dégorgement’, licor de expedição.”
Perguntada sobre a o desafio dos primeiros passos numa profissão predominantemente masculina e sobre trabalhar ao lado de homens, ela não hesita: “como em toda profissão, no início, temos que nos colocar numa posição de ouvinte, de aprendiz. Aos poucos, demonstrando confiança e dedicação, vamos conquistando um maior espaço. O segredo é não chegar ‘botando banca’, pois, com paciência e empenho, provamos que somos boas e que viemos para somar. Quanto a trabalhar com homens, me sinto mais à vontade, para falar a verdade. Eles não têm ‘mimimi’; falou, está resolvido. Gosto disso.”
“Não gosto do termo empoderamento feminino. Simplesmente a mulher traz uma versão, o homem, outra. A mulher consegue ter uma visão do macro com refinamento. O homem costuma ser muito objetivo. Juntos, agregamos e todos ganham com isso. A questão é saber lidar com as diferenças e se colocar numa posição de cooperação e não de competição. E a mulher sabe utilizar a sua sensibilidade a seu favor para se sair bem das saias justas, sempre com diplomacia”. Concordo em gênero, número e grau com ela.
Felizmente, pelo bem geral da nação, as evidências demonstram que a “cara” da enologia brasileira está ganhando traços mais femininos. Vanessa conta que na sua turma, há 20 anos atrás, as mulheres já eram maioria. “O que ocorria era que a maioria das mulheres que se formava não exercia a profissão. Hoje, além de termos mais mulheres em busca da formação, temos, proporcionalmente, mais mulheres atuando, seja na área comercial, no marketing, no turismo, no campo e na elaboração em si. O mercado cresceu, há mais oportunidades de trabalho.”
A Associação Brasileira de Enologia conta atualmente com 333 associados em todo o país. Destes, 70 são mulheres, o que representa 21% do total. Um número ainda pequeno se considerarmos a quantidade de mulheres, em potencial, que poderia se dedicar à profissão. É claro que o número de ofertas do curso não é extenso. Há pouco mais de meia dúzia de centros especializados no Brasil e a maioria se encontra no Rio Grande do Sul.
“Por mais que pensássemos na possibilidade de uma mulher ser a vencedora, parecia algo muito distante”, Vanessa reflete. “Acho que uma mulher não havia sido eleita Enóloga do Ano até então não por falta da força feminina, mas sim por falta de representatividade. A gente costumava pensar primeiro em outros profissionais, que, no caso, eram homens. Acredito que as mulheres se unirão mais e passarão a olhar para si mesmas de uma maneira diferente”, ela acrescenta.
Vanessa é grata por toda a cumplicidade entre os profissionais do setor. Às colegas mulheres, dedica a sua inédita conquista. “Gurias, este prêmio é nosso!”, exclamou durante o seu discurso de premiação. Aos homens, agradece o apoio, a ajuda, a parceria sempre que necessária. “Nossa profissão é de colaboração. Existe uma amizade entre nós, afinal fomos todos praticamente colegas de turma”, destaca.
A Primeira Enóloga (taí, vou registrar a alcunha) encontra-se mais atarefada do que o habitual. E não é somente pela inesperada e abrupta fama, alcançada pela conquista do prêmio. Ela está fazendo um mestrado em Viticultura e Enologia, pelo IFRS, uma empreitada que considera fundamental para sua evolução. Um dos focos dos seus estudos será o comportamento espontâneo das leveduras de fermentação.
Mas nem só de trabalho vive Vanessa. Lembra da organizadora das festas da faculdade? Ainda está no sangue. Ela adora reunir as amigas para bate-papos e confrarias. Uma outra grande paixão é o pedal. “Amo a sensação de pedalar no interior, sentir o vento no rosto e deixar os olhos se perderem nas belas paisagens desta terra… não tem melhor!”
Bem, talvez haja “algo” melhor. Franco e Diego. Franco tem 7 anos e é fruto do seu primeiro casamento. O filho é um grande companheiro e, como a mãe, adora dançar. Juntos, fazem planos de ensaiar uma coreografia para apresentarem, em dupla, no festival da cidade, o Bento em Dança. Diego Pompermayer é o seu companheiro e maior incentivador. O empresário está presente em todos os momentos de sua vida e seus pais são igualmente entusiastas do trabalho da Vanessa. Inclusive, estão plantando um pequeno vinhedo de Pinot Noir e quem se encarregará do vinho será a expert da família, é claro.
Falando em elaborar vinhos em família, Vanessa me contou que elaborou pessoalmente, na garagem da casa de seus pais, o vinho servido na cerimônia de seu casamento, em 2014. O vinho foi um Cabernet Sauvignon, que ostentava um rótulo personalizado e tudo. Ela conta que a cerimônia foi linda, tendo como cenário os belos jardins da Geisse. O Vanessa Stefani Cabernet Suavignon? Foi um grande sucesso, obrigado.
Equilibrar a vida profissional e a pessoal é sempre um grande malabarismo, mas Vanessa acredita que tudo é uma questão de disciplina, organização e, principalmente, amor. “Tudo o que a gente faz com carinho e amor carrega essa nossa energia. Faça algo sempre como se você estivesse fazendo para um grande amigo, pois assim você sempre entregará o seu melhor”, ela aconselha.
Pergunto se ela tem um preferido dentre os espumantes que elabora na Geisse. Ela diz que o Geisse Extra Brut, 50% Chardonnay, 50% Pinot Noir e com 36 meses de autólise é um dos seus prediletos, pelo frescor, complexidade e versatilidade. Contudo, confessa que o seu queridinho é o Geisse Leveduras Autóctones. Com produção limitadíssima, as garrafas são vendidas apenas na vinícola. O espumante, supervisionado especialmente por ela, é livre de sulfitos e conservantes, não recebe licor de expedição e é produzido por leveduras naturais. Uma prata da casa.
Em casa, Vanessa diz que gosta de degustar sempre rótulos diferentes. “Bebo muito espumante, nas acho que existe um vinho para todas as situações. Gosto de chardonnay barricado, de rosês, de pinot, de tannat, de carménère, enfim, um pouco de tudo. Como gosto de harmonizar, sempre penso no que vou comer para acompanhar o vinho. Uma outra grande paixão são os destilados. Whisky, brandy. Fiz até uma grapa aqui na empresa para aproveitar as cascas de chardonnay do nosso espumante laranja. Modéstia à parte, ficou ótima e a embalagem lembra um perfume. Linda!”
Dos lugares do mundo que não conhecem, ela e Diego sonham em visitar a Grécia, principalmente Santorini. Um casamento discreto, naquele pequeno pedaço do paraíso, estaria nos planos do casal. Regado a muitos vinhos gregos, certamente.
Lanço o desafio: se ela tivesse a oportunidade de fazer um vinho em qualquer região do mundo, onde seria? Ela sorri e responde: “Reims ou Épernay, em Champagne, na França. Como é a minha área de atuação (espumantes por método tradicional) seria legal fazer um espumante nessa região clássica.”
Vanessa Stefani entra para a história da Enologia Brasileira como a primeira mulher a ser publicamente e oficialmente reconhecida pela excelência de seu trabalho, dentre seus pares.
Firma-se, nacionalmente, como uma profissional de destaque e uma referência para a nova geração que está chegando.
Ela sempre foi uma apaixonada por várias formas de arte. E não é o vinho uma obra de arte engarrafada? Vanessa, no final das contas, foi certeira na escolha do seu caminho, apesar de não ter lhe parecido nada óbvio, lá no início.
“Deus é muito bom comigo. Ele sempre me surpreende”, ela comenta, espírita fervorosa que é, dando créditos ao Todo Poderoso pelas suas conquistas. Como você pode confirmar, querido leitor, humildade é uma de suas qualidades mais encantadoras.
Vanessa sabe que tenho leitores muito especiais aqui na minha coluna. Pessoas como você, que está totalmente apaixonado pela história dessa mulher extraordinária. E ela é excepcional em sua simplicidade; suas lutas e conquistas diárias se assemelham às nossas. Por isso, pedi que ela deixasse uma mensagem para você, que está numa busca constante por excelência e evolução. Aqui está:
“Acredite no seu potencial. A gente tem que estar em harmonia com a nossa essência. É preciso ser justo, honesto. Podemos muito mais do que a imaginamos. Então, sonhe alto, mas faça por merecer. Se dedique, se empenhe, busque conhecimento. Se é o que você quer e gosta, acredite e vá em frente, sempre com respeito, humildade, gratidão e dedicação. Se não está fazendo bem, mude! Aproveite as oportunidades e faça tudo com amor. Me viam como uma peixe fora d’água, toda arrumada e de salto alto, parecia totalmente inadequada para a profissão. E veja só aonde eu cheguei!”
Agora vou surpreender a Musa da Enologia (parafraseando o Diego) e você, prezado leitor, com depoimentos especiais de cinco talentosas enólogas, que se dispuseram a falar sobre a importância do feito da amiga e colega para a classe como um todo e para as mulheres guerreiras de todo o Brasil. Fique de olho, pois a próxima Enóloga do Ano pode ser uma delas!
“É incrível ver uma mulher representando os profissionais da enologia brasileira em 20 edições da premiação. O reconhecimento pelo trabalho da Vanessa é genuíno, ele é o reflexo de muitos anos de dedicação. Há muitas mulheres atuando em diversas partes da cadeia, uma semeadura feita com empenho e constância será promissora e renderá muitos frutos.” ( Letícia Fensterseifer, enóloga da EBV-Urban Winery)
“A Vane sempre foi inspiração para todas as mulheres do mundo do vinho. Pois ela tem muito conhecimento técnico e está sempre atualizada. Além de reunir tudo isso com a elegância e delicadeza da mulher. Sempre admirei ela e fico muito feliz por ela ser a primeira mulher eleita como enóloga do ano! Este prêmio está mais que merecido. Vane, seja sempre essa inspiração para as enólogas do Brasil!” (Talita Verzeletti, enóloga da Courmayeur do Brasil)
“A noite da última sexta-feira foi memorável, Vanessa Stefani é a primeira enóloga eleita Enóloga do Ano pela Associação Brasileira de Enologia. Acho o momento oportuno e sabemos que por mais que a nós pareça muito ‘tardio’ o acontecimento – visto que a premiação ocorre desde 2004, e sabemos quantas mulheres temos no mundo do vinho! O fato mostra como nós devemos nos fazer mais representar também nas instituições, pois hoje somos minoria no quadro social da ABE. Acredito que o momento é de comemoração, e também de um chamado, para que mais mulheres ocupem os espaços disponíveis, coloquem-se à disposição e galguem cada vez mais posições de comando dentro das Empresas e das Instituições.” (Bruna Cristofoli, enóloga da Vinhos Cristofoli)
“Esse 22 de outubro de 2023 trás um dia do enólogo especial. Um reconhecimento da ABE para o título de melhor enólogo do ano para uma mulher, Vanessa Stefani, é um marco histórico. Nós, mulheres enólogas, já sentíamos a necessidade disso acontecer, devido a tantas “guerreiras” que deixaram a calmaria de seus lares, para estarem em meio a vinhedos, tanques, mangueiras, barricas, laboratórios e muitos vinhos! Um meio ainda muito masculino, mas que ao longo do tempo viemos mostrando como somos capazes de fazer este trabalho com grande maestria. Agora o Brasil confirma esse fato, através do título concedido a primeira enóloga mulher, assim como esse reconhecimento já acontecia em vários outros países. Esperamos que cada vez mais,
mulheres por esse vasto Brasil vitícola sejam assim reconhecidas!
Um brinde a Vanessa e a todas as mulheres viticultoras e enólogas do nosso Brasil!!” (Betina de Bem, enóloga da Vinícola Quinta da Neve)
“Ter uma enóloga recebendo o maior prêmio da enologia nacional este ano é um grande orgulho para todos. Empenhada em valorizar as mulheres, donas de grande sensibilidade e habilidades próprias, a Associação Brasileira de Enologia (ABE) vem sendo fonte de promoção deste movimento. Merecedora deste título, a Vanessa Stefani é uma profissional que nos representa com profissionalismo, ética e, acima de tudo, humanidade. Que o mundo vitivinícola continue no caminho da igualdade e meritocracia, em prol de destacar sempre profissionais que vão além, honrando o nosso setor.” (Fernanda Spinelli, enóloga e delegada da OIV).
Saúde e até breve!