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Brasil diferente

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Hoje, 28 de outubro de 2018, o Brasil escolhe seu novo presidente da República. Não importa o resultado. O Brasil que surge das urnas é um país diferente. Diferente por diversos motivos. Um deles são as formas de comunicação que transformaram bons cidadãos em verdadeiras emissoras ambulantes e os maus cidadãos em produtores de fake news.

Uma campanha que trouxe para o centro das discussões questões cruciais para o verdadeiro desenvolvimento do Brasil como a necessária e urgente diminuição
do Estado e sua eficácia principalmente nas áreas fundamentais em que precisa atuar – saúde, educação e segurança.

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Isto não é uma questão ideológica. Simplesmente do jeito que foi até agora não funcionou. O Estado precisa estar ao lado de quem gera riqueza. Os indivíduos – não
a individualidade – não precisam ser tutelados, carregados pelo poder público. Isso não quer dizer que o Estado não vai atuar onde a pobreza e a miséria insistem em
existir. Mas o foco que sai das urnas é diferente, pois o foco da sua majestade, o eleitor, mudou.

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Ou alguém consegue aceitar que um país rico como o Brasil, prestes a entrar na terceira década do século XXI pode até hoje ter somente 50% de saneamento básico?
Esgoto a céu aberto. É esse país que nós queremos? As urnas gritam que não. Como pode tão poucas pessoas – os maus políticos, a velha política – fazer tanto mal para tantas pessoas? Este basta sai das urnas, repito, não importa quem vença – no Brasil e em Minas Gerais.

Não acabaram a ilusão, o assistencialismo, o populismo. Não acabaram as baixarias, as caneladas, os ataques pessoais que nada acrescentam na essência das  discussões. Tudo isso transmitido pelo fenômeno da comunicação imediata que cada cidadão faz, registra, fotografa, filma e divulga.

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E outra grande lição disso tudo que estamos vivendo está na forma com que nós, que trabalhamos com comunicação, precisamos estudar e avaliar os fenômenos dos
meios, dos conteúdos, dos equívocos dos institutos de pesquisa que se escancararam diante dos nossos olhos, nas nossas mãos e em todos os veículos.

Todos os paradigmas foram quebrados da tradicional (ou antiga) forma de fazer o marketing político. Vimos que quem tinha mais tempo de Rádio e TV não conseguiu virar. As campanhas Brasil afora investiram bilhões – quase tudo vindo do nosso bolso através do fundo partidário/eleitoral. Com honrosas e importantes exceções.

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Hoje, 28 de outubro de 2018, vai surgir um país diferente. E que saia forte apesar de tudo que se dividiu – inclusive famílias e amigos. Que saia unido e soberano,
respeitando os resultados das urnas. Que o contraditório alimente uma dialética saudável, nossa importante evolução para ser um país sério, com tolerância
zero para a corrupção e generosidade máxima para que nossas crianças possam finalmente crescer em um país próspero, onde quem trabalha consiga gerar riquezas
com regras claras e mérito reconhecido.

Que a imprensa continue cumprindo seu papel de informar com liberdade, credibilidade e isenção. Que o Brasil acalme os corações e acenda a chama do orgulho
de sermos brasileiros. Que venham 4 prósperos anos para nosso tão rico e maltratado Brasil.

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