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Seis dicas para se tornar um empresário em meio à crise

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Nos últimos anos, o Brasil tem passado por uma crise financeira, com reflexos na redução do consumo por parte da população. O contexto, assim, faz com que muitas empresas, principalmente as de maior porte, diminuam, drasticamente, o seu número de funcionários.

Os inúmeros desempregados têm enfrentado dificuldade para retornar ao mercado de trabalho, devido à escassez de vagas. Se as empresas não vendem, também não contratam. Mas esses profissionais ainda precisam sustentar suas famílias e, para isso, necessitam trabalhar.

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Por esse motivo, o empreendedorismo por necessidade vem crescendo no país. Dados do Sebrae mostram que, nos últimos anos, 11 milhões de empresas foram criadas no país por pessoas que precisavam de trabalho. O estudo revela que o percentual de novas empresas (com até 3,5 anos) criadas por necessidade saltou de 29%, em 2014, para 43%, em 2015, e se manteve praticamente estável em 2016. Os números contemplam negócios registrados e empreendedores informais.

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De acordo com o levantamento, havia cerca de 48,2 milhões de empreendedores no país em 2016, dos quais 26,2 milhões tinham começado a empreitada há menos de 3,5 anos. A grande maioria das novas empresas é formada por Microempreendedores Individuais (MEIs), ou seja, pessoas que trabalham por conta própria e se formalizaram. Muitos usaram o dinheiro do acerto da demissão para investir no próprio negócio.

A representatividade do MEI no mercado cresceu junto com o desemprego. Das 955,3 mil empresas abertas entre janeiro e maio deste ano, 79,2% eram MEIs, segundo dados da Serasa. Em 2013, essa parcela ficava em torno de 42%.

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A maioria dos MEIs fornece serviços que requerem baixo investimento inicial, não demandam ponto comercial e dependem apenas da mão de obra do empreendedor. Se o seu desejo é se tornar um microempreendedor, veja algumas dicas para traçar o seu caminho:

  1. O que abrir? Comece pensando nas suas necessidades não atendidas. As empresas de sucesso, muitas vezes, começaram assim.
  2. Na crise, as pessoas cortam o supérfluo, então, o modelo de negócios em que os itens são essenciais possivelmente terá mais retorno.
  3. Planeje-se, analisando a demanda pelo produto a ser ofertado. Faça uma pesquisa de mercado, elabore um plano de negócios e analise a viabilidade do empreendimento, não se esquecendo de considerar, também, a disponibilidade de recursos.
  4. Inovação é essencial para conseguir aproveitar as oportunidades, mesmo em tempos difíceis. Use a criatividade!
  5. Arrisque de maneira calculada, mas arrisque! Todos os empreendedores que se destacam com certeza se arriscaram.
  6. Capacite-se, pois isso faz toda a diferença entre sucesso e fracasso, especialmente se você tem pouca ou nenhuma experiência em negócios. Ser funcionário é uma coisa, ser dono é totalmente diferente.

Lembre-se: tanto a oportunidade quanto a crise são temporárias! É preciso combinar as ambições do que se pode fazer na crise com o que vai fazer a sua empresa ser sustentável, lá na frente!

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