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Maioria dos casos de diabetes tipo 2 é reversível

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Um estudo feito pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, concluiu que o índice de massa corporal (IMC) tem maior influência no risco de diabetes tipo 2 do que a predisposição genética e pode ser revertida ao reduzir a quantidade de calorias ingerida.

O IMC é calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros). IMC menor que 18,5 está no quadro de magreza, entre 18,5 a 24,9 é considerado ideal; de 25,00 a 29,9 consideramos sobrepeso; acima de 30 indica obesidade. IMC á partir de 40 representa obesidade mórbida.

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O estudo concluiu que aqueles considerados obesos graves, o que equivale a um IMC acima de 35 tinham um risco 11 vezes maior de diabetes do que pessoas com IMC dentro do limiar considerado saudável. O IMC tem maior influência no risco de diabetes tipo 2 do  que a predisposição genética.

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Segundo a OMS, estamos vivendo uma epidemia de diabetes em escala global, o número de adultos diabéticos multiplicou por 4 nos últimos 35 anos. No Brasil temos 500 novos casos por dia, ou seja, a cada 2,5 minutos  um brasileiro descobre que tem o distúrbio metabólico. Atualmente temos mais de 18 milhões de brasileiros com diabetes, o que representa quase 10% da população, número assustador.

Diabetes é uma síndrome que se caracteriza pela falta de insulina, ou a incapacidade da insulina de exercer adequadamente sua função, levando a um aumento da glicose no sangue. Possui diversos fatores de risco, como a predisposição genética, pressão alta, síndrome de ovário policístico, apneia do sono, idade acima dos 45 anos, mulheres que tiveram diabetes gestacional, estresse, falta do sono, alimentação irregular, acúmulo de gordura abdominal e obesidade. A cada kg acima do peso adequado, possui 16% maior risco de desenvolver a doença.

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O aumento do número de diabéticos deve-se principalmente a obesidade e o envelhecimento da população.

Os sintomas mais comuns é boca seca, sede intensa, vontade de urinar frequente, fome constante, fraqueza, cansaço, emagrecimento sem causa aparente, visão turva e dificuldade de cicatrizar feridas.

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Diabetes tipo 1 ocorre quando as células beta do pâncreas perdem a capacidade de produzir insulina por conta de um defeito no sistema imunológico, fazendo com que os anticorpos ataquem essas células. Cerca de 5% a 10% dos pacientes sofrem com o tipo 1 que, em geral se manifesta logo na infância ou adolescência.

Já o tipo 2 é mais comum em adultos (cerca 90% dos pacientes). Esse tipo de diabetes caracteriza-se pela produção insuficiente de insulina pelo pâncreas ou pela incapacidade do organismo de utilizar a insulina produzida de forma eficiente.

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O diabetes gestacional, geralmente temporário, ocorre entre 2% a 4% das gestantes. É desencadeada pelo sobrepeso, síndrome do ovário policístico e predisposição genética.

Pré-diabetes, termo usado para indicar quando a pessoa tem uma predisposição de desenvolver diabetes onde a glicemia fica entre 100 e 126 podendo ser desencadeada pelo acúmulo de gordura abdominal. Em homens acima de 94 cm de circunferência e em mulheres acima de 80 cm.

O diagnóstico é feito através de exame de sangue. Glicemia de jejum em duas situações diferentes e acima 126, ou a curva glicêmica acima de 200 e a glicose pós-prandial acima de 200 pode considerar diabético.

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O diabetes causa diversas complicações no organismo e muitas dessas irreversíveis, pode  levar a uma nefropatia diabética que pode causar a insuficiência renal, neuropatia diabética (que causa queimação, formigamento), infarto agudo miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), e pode levar inclusive a cegueira.

O tratamento é feito através de medicações e em alguns casos, insulina, alimentação balanceada e praticar exercícios físicos regularmente. Não fumar, controlar a pressão arterial, evitar medicamentos e bebidas que possam prejudicar o pâncreas também são medidas úteis para evitar o desenvolvimento da diabetes.

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