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A importância da alimentação no tratamento da psoríase

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A é uma doença inflamatória crônica, autoimune (o organismo ataca ele mesmo) não contagiosa e afeta cerca de 125 milhões de pessoas no mundo, ou seja, quase 2% da população. É a doença autoimune mais comuns nos EUA. Só no país, são 7,5 milhões de americanos.
Ela está frequentemente associada à obesidade, diabetes, dislipifemia, doenças cardiovasculares ou doenças inflamatórias do intestino.

Além disso, boa parte dos pacientes desenvolve artrite psoriática. Ela pode ter início em qualquer idade, mas é mais comum antes dos 30 ou depois dos 50 anos.
Homens e mulheres são atingidos na mesma proporção. Acredita-se que a psoríase seja uma doença genética, desencadeada por fatores ambientais, como o inverno, uso de medicamentos como betabloqueadores e anti-inflamatórios; fumo, depressão e stress.

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Tenho observado muitos pacientes chegando à clínica com psoríase desencadeada pelo stress que estamos vivendo nos últimos meses. Estudos mostram que os pacientes com psoríase apresentam hábitos alimentares desequilibrados, com uma maior ingestão das gorduras ruins (como a trans), carboidratos refinados, carnes vermelhas e álcool e uma menor ingestão das gorduras boas, proteínas, vegetais e fibras. Esses hábitos alimentares podem estar relacionados com a incidência ou gravidade da doença.

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A nutrição vai influenciar esse desenvolvimento e o progresso da psoríase e das suas comorbidades, portanto, é importantíssimo, ter esse olhar voltado para a alimentação.

Apesar de não ser contagiosa, ela é uma doença visível, que causa impacto na qualidade de vida das pessoas, afetando atividades laborais e de lazer (como frequentar uma academia, piscina).

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Existem relatos de pacientes que não vão há dez anos à praia, por causa das lesões da psoríase, além de festas e eventos sociais.

Até mesmo para ter relações sexuais ou vestir certos tipos de roupas, a pessoa fica mais retraída.

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Existem vários tipos:

– Placas ou vulgar: manifestação mais comum da doença. Forma placas secas, avermelhadas com escamas prateadas ou esbranquiçadas. Elas acometem, principalmente, os antebraços, pernas, couro cabeludo e ao redor do umbigo;

– Gutada: são lesões em forma de gotas;

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– Pustulosa: nesta forma de psoríase, podem ocorrer manchas, bolhas ou pústulas (pequena bolha que parece conter pus);

– Inversa: são manchas avermelhadas nas dobras;

– Eritodérmica: é o tipo menos comum. Acomete todo o corpo com manchas vermelhas que podem coçar ou arder intensamente, levando a manifestações sistêmicas.

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-Artropática: além da inflamação na pele e da descamação, a artrite psoriática, como também é conhecida, causa fortes dores nas articulações. Afeta mais comumente as articulações dos dedos dos pés e mãos, coluna e juntas dos quadris e pode causar rigidez progressiva e até deformidades permanentes. Também pode estar associada a qualquer forma clínica da psoríase.

É importante frisar que não existe um exame específico para diagnosticar a doenças, só através do exame físico e dos sintomas.

Tratamento

Se o paciente estiver acima do peso, é preciso emagrecer. A obesidade é uma doença inflamatória, que propicia o desenvolvimento da psoríase. Cada vez mais a gente vê a importância da vitamina D em tudo, inclusive, no tratamento da psoríase. Então é fundamental tomar sol, fazer atividade física, evitar fumar, abuso de álcool, cuidar da alimentação e tentar, na medida do possível, gerenciar o stress.

Também é indicado evitar o glúten, os açúcares, a carne vermelha, as gorduras trans, embutidos, enlatados, conservantes e corantes.

É preciso usar alimentos ricos em Omega 3, que tem ação anti-inflamatória (como a semente de linhaça, chia, peixes gordos, azeite de oliva); alimentos ricos em selênio (ovos, aves e grãos), vitamina B12 (peixes, ovos), vitamina A (cenoura, espinafre, gema de ovos) e água, para manter a pele hidratada.

Os pacientes com psoríase estão associados à disbiose intestinal. Com isso, é fundamental fazer o uso de alimentos prebióticos (como kefir, kombuchá, chocolate amargo e massa de banana verde) que alimentam e promovem o crescimento dos probióticos (bactérias benéficas da microbiota intestinal).

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