Sua origem vem do Sudeste Asiático e Ilhas do Pacífico, mas pode ser encontrado também no Brasil. A fruta é usada na Polinésia há mais de dois mil anos para fins medicinais, devido às suas supostas propriedades antibacteriana, antiviral, antifúngica, anti-helmíntica, antioxidante, analgésica, anti-cancerígena e anti-hipertensiva.
O Noni possui vitaminas, como a vitamina A, vitaminas do Complexo B, vitamina C, além de minerais como o cálcio, magnésio, ferro e potássio, e também arginina e flavonoides e pode ser usado em suco, misturado com suco de uva ou com alguma bebida alcoólica, que é para melhorar o sabor e o cheiro. Importante destacar que ele não deve ser ingerido em jejum, mas suas sementes podem ser assadas ou feito chá com suas folhas.
Noni também é muito utilizado para o tratamento de diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia, câncer, além de cicatrização de feridas, alterações menstruais, febre, artrite, dor de estômago, prisão de ventre, como estimulante sexual, para aumentar o sistema imunológico e usado até como shampoo para combater piolho.
É importante lembrar que a fruta tem uma ação hepatotóxica, que pode causar efeitos tóxicos no fígado, dor abdominal, vômito e diarreia. O Noni é conhecido como fruta proibida no Brasil, porque, até o momento, não existem estudos suficientes demonstrando sua eficácia terapêutica e, por isso, a Anvisa proíbe o uso e a comercialização para fins medicinais